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Empresas Familiares buscam recursos

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Uma nova pesquisa da KPMG International constatou que 58% das Empresas Familiares estão buscando recursos externos para financiar seus planos de investimento, mas encontrar o parceiro estratégico certo pode ser desafiador. Embora as Empresas Familiares gerem mais de 70% do PIB global, muitas delas dizem que acham suas opções de levantamento de fundos limitadas. “A captação de recursos para private equity geralmente requer que toda a empresa seja vendida para maximizar o valor no caso de saídas, e os sócios geralmente veem qualquer investimento externo como parte de um plano mais longo para assegurar o controle total. Como resultado dessas limitações, muitas Empresas Familiares podem não estar maximizando seu potencial de crescimento”, afirma o sócio da KPMG no Brasil e líder para o Mercado Empreendedor, Sebastian Soares.
O levantamento apontou que o envolvimento de indivíduos com elevada riqueza (high-net-worth individuals – HNWIs) é uma opção pouco utilizada pelas Empresas Familiares. Estima-se que haja até 14 milhões de indivíduos com mais de US$ 53 trilhões em patrimônio líquido no mundo inteiro.
Os resultados da pesquisa da KPMG intitulada “Questões sobre Empresas Familiares: Fomentando o crescimento das Empresas Familiares por meio de investidores individuais” (Family matters: Financing family business growth through individual investors, em inglês) mostram que as prioridades dos HNWIs e das Empresas Familiares estão alinhadas, o que torna essa subutilização uma surpresa: os HNWIs elegem a valorização de longo prazo do capital (37%) como o principal fator que influencia em seus investimentos, enquanto as Empresas Familiares elegem a orientação de longo prazo para retornos de investimentos como a sua principal característica de investidor (23%).
Embora haja desafios em ambos os lados, o levantamento revela que tanto as Empresas Familiares como os HNWIs têm um apetite por investimentos e poderiam mostrar que são parceiros altamente compatíveis.
“No Brasil, apenas 20% das Empresas Familiares já receberam investimentos dos indivíduos com elevada riqueza. Mesmo que existam desafios e dificuldades, as chances de sucesso em uma parceria entre eles são muito grandes. É necessário identificar as necessidades de ambas as partes, além das Empresas Familiares reconhecerem a importância de influências externas, a fim de criar novas estratégias e expandir para novos mercados. Para atingir esse objetivo, uma comunicação mais próxima entre eles é essencial para o negócio”, analisa Soares. .
A partir da pesquisa, instruções e conscientização sobre os potenciais benefícios dessas parcerias surgiram como os primeiros passos mais importantes para vincular esses dois grupos. Algumas constatações da pesquisa incluem:
3 44% dos HNWIs já investiram anteriormente em uma Empresa Familiar e a grande maioria (95%) diz que foi uma experiência positiva em comparação com seus outros investimentos.
3 Mais de três quartos dos participantes da pesquisa (76%) dizem que a família possui maior participação acionária na empresa.
3 60% dos HNWIs estão buscando investimentos com riscos e retornos razoáveis e estão focados na valorização de longo prazo do capital. Ambas as características são bem equiparadas àquelas dos investimentos que as Empresas Familiares esperam receber.
Sobre a KPMG
A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory. Estamos presentes em 155 países, com mais de 155.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.


No Brasil, a organização conta com 4.000 profissionais distribuídos em 13 Estados e Distrito Federal, 22 cidades e escritórios situados em São Paulo (sede), Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Joinville, Londrina, Manaus, Osasco, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, São Carlos, São José dos Campos e Uberlândia

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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