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Empresas devem se preparar melhor

Faltam poucas semanas para copa, que será no Brasil e trará grandes oportunidades de negócios, visibilidade internacional e aumento de fluxo de estrangeiros no país. No entanto, a pergunta é: quantas empresas estariam realmente preparadas para as oportunidades desta época? Quantas estão com uma equipe treinada, motivada, falando inglês, espanhol?
Para o especialista em RH e Marketing, palestrante e professor de MBA da FGV Cláudio Tomanini, as empresas precisam urgentemente olhar para dentro de suas áreas.
“Escuto muitas empresas de diversos segmentos dizendo que as vendas estão começando a rarear, que a economia está em declínio, e que depois da copa e eleições o bicho vai pegar”, explica Cláudio Tomanini. “No entanto, eles podem até estar certos, mas o ponto é: se acreditamos nisso não teremos mais gente vendendo e menos gente comprando? É aí que está a questão,” complementa Cláudio.
Pensando nisso, Cláudio Tomanini criou uma espécie de “check-list” para as empresas se certificarem de que estão preparadas para o mega evento no país.
O check-list possui questionamentos como: “o que você está fazendo para um mercado mais competitivo?”, “o quanto você está treinando, preparando, desenvolvendo sua equipe?”, “o quanto você está empenhado em realinhar seu planejamento para adequar suas estratégias e ser mais eficiente nas ações?”
Empresas que investem sistematicamente na capacitação e no desenvolvimento de seus profissionais de vendas e serviços já descobriram que esse é o “Calcanhar de Aquiles” da maioria dos negócios, e quem estiver na frente nesse campo tem boas chances de deixar os concorrentes para trás.
Segundo o professor Tomanini, quem faz a qualidade dos serviços são as pessoas. “Afinal, quando tudo parece igual, são pessoas que fazem a diferença. Daí podemos concluir que o principal sustentáculo do diferencial competitivo nos tempos atuais são as pessoas. Elas é que darão segurança, equilíbrio e continuidade para o sucesso das Empresas em períodos de mais empresas vendendo do que gente comprando,” completa Cláudio.
Muitos estabelecimentos, lojas, negócios estão mudando apenas para a Copa (transformações temporárias) ou simplesmente para alcançar a concorrência e não para se colocar à frente dela.
O especialista adverte: “Isto não é o suficiente. Essas mudanças devem ser dirigidas na perspectiva do futuro (onde queremos chegar). Não basta seguir o concorrente, é preciso chegar aos novos mercados antes dele. É preciso avaliar a participação nas oportunidades de negócio e compreender como enxergar as oportunidades para entrar em determinado segmento de consumidores,” diz Cláudio Tomanini
O conselho para as empresas do professor de MBA é um só, basicamente: “Chega de ficar batendo bola sem entrar no verdadeiro jogo. O mercado agora não é mais jogo de ‘pelada’, vale pontos, elimina e só os melhores chegarão à final e somente um será o campeão. Mãos a obra!” enfatiza Cláudio.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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