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Empresários criticam revogação de MP que previa concessões

Lideranças dos setores têxtil, calçadista e moveleiro criticaram a revogação da medida provisória que previa a concessão de benefícios tributários e créditos às indústrias.
“Quando se fala em arrecadação do governo, nada tem lugar. O governo passa por cima de qualquer coisa”, diz Flávio Roscoe, presidente do Sindimalhas (Sindicato das Indústrias Têxteis de Malhas de Minas Gerais). “É um balde de água fria. As indústrias já contavam com vários pontos dessa medida.”
A presidente da Amovergs (Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul), Maristela Cusin Longhi, diz que o governo foi “insensível”. Segundo ela, a possibilidade de financiamento para a compra de máquinas e equipamentos levaria à modernização de muitas indústrias que vêm perdendo a competitividade.
“A revogação tira esperanças de empresários que aguardavam pelo benefício para comprar máquinas de última geração e que não tinham recursos para investir em tecnologia”. Para o diretor da grife de calçados Cristófoli, Danilo Cristófoli, a MP era um meio de os empresários investirem em equipamentos de ponta e menos poluentes. “A revogação da MP mostra a mentalidade deste governo. Já enfrentamos outros problemas como a valorização do real e a alta carga tributária e, mais uma vez, se perdeu um benefício em meio a tantos entraves burocráticos”.
Para o diretor-executivo da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), Rogério Dreyer, os benefícios concedidos pela MP estavam longe do ideal, mas criaram expectativas a muitos empresários. “Não foi uma boa notícia porque se criou uma expectativa que acabou revertida antes mesmo de a MP vigorar”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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