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Empresários brasileiros buscam acordo no Japão

Mais de cem empresários brasileiros estão na capital do Japão tentando transformar em oportunidades para novos negócios as comemorações do centenário da imigração japonesa ao Brasil.
A Fiesp assinou um convênio com o banco de cooperação internacional japonês JBIC para abrir linhas de crédito, com juros de 1%, a negócios entre os dois países.
“Nos anos 60 e 70, os japoneses investiram muito no Brasil, mas se afastaram nos anos 80 e 90, quando o país deixou de crescer”, disse o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. “É hora de mostrarmos que o Brasil entrou em um círculo virtuoso de crescimento”, completou.
Paulo Skaf avaliou que essa foi a maior missão empresarial da Fiesp. De etanol a carne, de aviões da Embraer a tecnologia de bancos brasileiros, estão na pauta para tentar entrar no mercado japonês em tempos da efeméride da imigração.
Para Skaf, o comércio entre os dois países precisa crescer muito. Japão e Brasil têm um fluxo de comércio de US$ 1,6 trilhão (US$ 1,3 trilhão é a soma de exportações e importações japonesas). Mas o comércio entre eles é de apenas US$ 9 bilhões.
“É muito modesto. 60% do que o Japão come é importado, e só 2,5% vem do Brasil”, disse o dirigente.
Segundo a Fiesp, cada quilo de produtos brasileiros vendido ao Japão tem valor agregado médio de US$ 0,12, enquanto cada quilo que o Japão vende ao Brasil é de US$ 6,34. O Brasil vende commodities, o Japão manufaturados de alto valor agregado.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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