O emprego na indústria recuou pelo 11º mês consecutivo em agosto ao registrar queda de 2% na comparação com o mesmo mês de 2011. Na região Norte, os resultados acompanharam o padrão de resultados negativos, com -1,5%.
São Paulo contribuiu com o maior impacto negativo sobre a média nacional, com índice de -3,2%. Na sequência, aparecem a região Nordeste (-3,4%), o Rio Grande do Sul (-2,8%), Pernambuco (-5,7%), Santa Catarina (-1,7%) e região Centro-Oeste (-1,5%). Paraná (1,5%) e Minas Gerais (0,5%) foram os únicos lugares em que foram apontadas contribuições positivas sobre o emprego industrial do país.
De acordo com estudo divulgado na quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre os números mensais de emprego e salário na indústria, a retração em junho havia sido de 1,8% na comparação anual e em julho, 1,6%. Em termos nacionais, o disseminador de informações do instituto no Amazonas, Adjalma Nogueira Jaques, comenta que este foi o pior número em quase três anos. “Em 2009, o índice de dezembro fechou em 2,4%”, aponta. Na comparação entre os meses de agosto e julho de 2012, o emprego manteve-se relativamente estável, com recuo de apenas -0,1% no número de ocupados no setor, na série livre de influências sazonais.
Ainda baseado no levantamento, o número de trabalhadores caiu em 12 dos 14 locais pesquisados quando relacionados ao mês de agosto de 2011. O maior recuo foi de 4,1% registrado em São Paulo, seguido de região Nordeste (-2,0%), Rio Grande do Sul (-2,4%), Santa Catarina (-2,1%), regiões Norte e Centro-Oeste (-1,3%) e Bahia (-3,5%). Em contrapartida, novamente Paraná (1,6%) e Minas Gerais (0,9%) marcaram as taxas positivas no índice de janeiro a agosto de 2012. No acumulado do ano, houve queda de 1,4% no emprego industrial, em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, o recuo foi de 1% em agosto e deu continuidade a uma sequência de declínio que começou em fevereiro de 2011 (3,9%). Entre os locais, ainda na comparação com agosto de 2011, São Paulo (-3,8%) apontou a principal influência negativa sobre o total do país. Outros impactos negativos vieram da região Nordeste (-3,5%), Rio Grande do Sul (-4,0%) e regiões Norte e Centro-Oeste (-2,7%).
Emprego recua na região Norte
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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