O desempenho do mercado de trabalho no 1° semestre de 2009, apesar de não ter sido satisfatório, ficou acima das expectativas no início da crise nas economias doméstica e internacional, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. O rendimento dos trabalhadores registrou queda. Aqueles com pelo menos ensino médio completo experimentam a maior perda salarial (3,9%) e representam o grupo com maior participação na população ocupada (em torno de 57% no 1° semestre de 2009). A massa salarial sofreu uma queda contínua de janeiro a maio (aproximadamente 3%), e o nível que ela atingiu no segundo trimestre é inferior ao registrado no último trimestre de 2008. De acordo com o Ipea, esses são fatos preocupantes porque “sugerem um possível desaquecimento do consumo das famílias, o que poderia dificultar uma possível recuperação da economia e do mercado de trabalho, ao menos no curto prazo”. As taxas de desemprego e de informalidade registraram melhora em junho, o que vem sendo interpretado por analistas como possível evidência de que as dificuldades já teriam ficado para trás. “A velocidade na retomada dos investimentos será determinante para a recuperação no 2° semestre do ano”, avaliou. O estudo informa que 38% dos trabalhadores não conseguem se reempregar no setor formal num prazo de até um ano, e que há uma perda salarial de aproximadamente 13% associada à demissão.
Emprego cresce, mas salários caem no primeiro semestre
Redação
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