A Turquia determinou que seu embaixador nos Estados Unidos, Nabi Sensoy, viaje a seu país para discutir a aprovação de um texto de uma comissão do Congresso americano a respeito do massacre dos armênios pelo Império Otomano no início do século 20. O documento debate a classificação das mortes como genocídio.
O embaixador deve responder perguntas sobre o processo, durante o qual o texto passará nos EUA ante oficiais turcos. Os armênios afirmam que mais de 1,5 milhões de pessoas morreram devido a um “genocídio sistemático’’ que teria ocorrido entre 1915 e 1917, antes do estabelecimento do Estado turco moderno, em 1923.
Os turcos alegam que os números são exagerados, e que os assassinatos ocorreram em um “período de descontrole civil’’ na queda do Império Otomano.
O documento foi aprovado na quinta-feira, por 27 votos a favor [21 contra] pelo Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes, em uma medida que desafiou o presidente dos EUA, George W. Bush.