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Em novembro, inflação medida pelo IPCA-15 fica em 0,23%

O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumi­dor Amplo-15) apresentou inflação de 0,23% em­ novembro. A taxa está um pouco abaixo da verificada em outubro, quando houve inflação de 0,24%. No ano, o acumulado é de 3,64%, e nos últimos 12 meses ficou em 4%.

Os alimentos, que exercem a maior pressão sobre o índice, tiveram variação de 0,25%, menos da metade do resultado de outubro (0,54%).

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Es­ta­tística), alguns produtos mostraram aumentos menores de um mês para o outro ou mesmo queda de preços.

O arroz, segundo a pesquisa, teve alta de 0,91% em novembro, depois de registrar elevação de 3,02% em outubro.

A cebola passou de 8,42% em outubro para 1,83% em novembro e o óleo de soja, cuja inflação foi de 3,42% no mês passado, apresentou variação positiva de 0,92% em novembro, segundo o IPCA-15.

O IPCA-15 refere-se a preços coletados de 12 de outubro a 11 de novembro, comparando-os com aqueles coletados entre 12 de setembro e 11 de outubro.

Os preços do leite pasteurizado caíram pelo segundo mês consecutivo. Em novembro, ficaram 12,05% mais baratos na comparação com o mês anterior. Mesmo com a queda de 10,20% de outubro, o leite pasteurizado acumula alta de 20,44% no ano.

Alguns itens alimentícios subiram, como o feijão preto (de 9,09% em outubro para 10,74% em novembro), o feijão carioca (de 8,41% para 21,08%) e a batata-inglesa (de 2,19% para 17,92%). As carnes, que registraram elevação de 0,93% em outubro, passaram para 3,01% em novembro.

Esse item exerceu a maior pressão sobre o IPCA-15 do mês, com 0,05 ponto percentual. Os produtos não-alimentícios registraram variação de 0,22%, maior do que a verificada em outubro (0,16%).

A gasolina, que havia tido queda de 0,32% no mês anterior, teve alta de 0,35% em novembro. Os aumentos constatados em Goiânia (5,60%) e Porto Alegre (3,60%) pressionaram o preço do combustível.

Artigos de vestuário tiveram aumento de 0,74% em novembro, após a taxa de 0,41% de outubro. Os remédios ficaram 0,39% mais caros em novembro, depois de elevação de 0,25% no mês anterior.

Entre as 11 regiões pesquisadas, as maiores altas foram registradas em Goiânia (0,73%) e Belém (0,70%). Os menores resultados ficaram com Salvador (0,05%), São Paulo (0,06%) e Curitiba (0,06%).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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