Sem dúvida um veículo para deixar ‘babando’ os amantes dos carros esportivos. Esse é o S 63 AMG Coupé, mais novo lançamento da Mercedes Bens, e atualmente vedete das concessionárias de veículos em Manaus, afinal de contas ele custa a bagatela de um milhão de reais! Preço que não é para qualquer carro e muito menos pra qualquer bolso.
“E só vieram dois aqui para loja, e um já foi vendido”, falou o consultor de vendas Afrânio Melo, da Mardisa Automóveis, onde a preciosidade está exposta.
A principal característica do S 63 AMG Coupé é o baixo peso, 65 kg mais leve que a versão anterior, o que lhe proporciona maior eficiência. Como o mais potente membro da família BlueDIRECT, o motor AMG 5,5 litros V8 biturbo, com 585 cv de potência e 900 Nm de torque, é capaz fazer o veículo atingir de 0 a 100 km em apenas 3,9 segundos e supera os 250 km/h, com baixo consumo de combustível.
A redução de peso foi obtida graças ao uso das rodas AMG de liga forjada, de uma bateria leve de íons de lítio e da otimização do peso do sistema de freios compostos AMG de alta performance, entre outras medidas. Além disso, toda a parte externa e a dianteira da carroceria são feitas de alumínio. A baixa relação peso-potência, 3,54 kg/cv, resulta no desempenho do S 63 AMG Coupé.
Mas existem outros pequenos detalhes que tornam o carro um objeto do desejo. “Os faróis de LED são ornamentados com cristais Swarovski. Eles têm luzes que causam um efeito especial quando acesas”, explicou Afrânio.
Os dois carros chegaram a Manaus no ano passado, um em junho e o outro em outubro, vindos de São Paulo. “O primeiro deles já estava vendido quando chegou à loja. O cliente o havia visto no exterior e nos procurou para que pedíssemos um exemplar para ele. Deu uma parcela à vista e a outra um mês depois”, falou. Empolgados com a venda, logo um segundo exemplar do S 63 AMG Coupé foi trazido pela Mardisa para Manaus. “Tem aparecido muitos interessados para olhá-lo. Daqui a pouco aparece um corajoso para levá-lo”, previu.
Como todos os motores AMG, o oito-cilindros biturbo do S 63 AMG Coupé é montado à mão na oficina de motores da AMG, na cidade alemã de Affalterbach. Técnicos montam esses motores seguindo os mais elevados padrões de qualidade, baseados na filosofia “um homem, um motor”. Tamanha é a preocupação com a qualidade, que a placa de identificação dos motores AMG, traz a assinatura do técnico responsável sob a estrela da Mercedes.
Milhões de reais desenhados na Alemanha
Saindo de Manaus, do Brasil e ganhando o mundo, vamos encontrar o carro mais caro do planeta, o Bugatti Veyron Supersport (edição limitada), que custa a bagatela de US$ de 2,6 milhões, ou aproximadamente R$ 9.360 milhões.
Apesar de a Bugatti ser uma marca de origem italiana (Ettore Bugatti foi um projetista e construtor de automóveis italiano), em 1998 a Volkswagen adquiriu o seu direito de uso a fim de revitalizá-la.
O Bugatti Veyron foi desenhado e desenvolvido na Alemanha, pela Volkswagen, e é fabricado na França. Atingindo a velocidade máxima de 431.072 km/h, em 2013 o veículo foi reconhecido pelo Guinness World Records como o carro de rua mais rápido do mundo. Naquele ano, depois de uma controvérsia iniciada pela americana Hennessey, que alegava que o seu Venom GT seria o mais rápido, o Guinness World Records confirmou a hegemonia do Veyron Supersport. O veículo atinge de 0 a 100 km em apenas, 2,2 segundos.
Sua versão conversível, o Grand Sport Vitesse, também é considerado o automóvel mais rápido do mundo, atingindo a velocidade de 408,84 km/h, atingida em testes, em 2013. Seu preço? US$ 2,5 milhões, ou R$ 9 milhões.
Em 2013 dois automóveis lançados naquele ano foram considerados os mais caros do planeta, o Lykan Hypersport (US$ 3,4 milhões) e o Larborghini Veneno (US$ 3,9 milhões), porém, sua produção foi limitadíssima, não sendo considerados carros em produção. Do Lykan foram feitas sete unidades e do Lamborghini apenas três, todas vendidas rapidamente.
