Em nota enviada à Camex (Câmara de Comércio Exterior) na última semana, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) informa que uma eventual inclusão do trigo na Lista de Exceções à TEC (Tarifa Externa Comum do Mercosul) não contribuiria para reduzir o preço do produto no mercado interno.
A redução do imposto para importação do cereal não tornaria o produto mais barato que aquele produzido no Brasil ou nos países do Mercosul.
De acordo com a nota, o trigo da safra 2007/08 importado da Argentina chegaria a São Paulo cotado a R$ 708 a tonelada. O produzido no Paraná valeria R$ 677, enquanto o comprado dos Estados Unidos ou Canadá, ainda que sem a alíquota de importação, custaria aos moinhos R$ 791.
Assim, a redução da TEC teria um efeito inócuo para o mercado interno.
O documento afirma que uma eventual eliminação da alíquota de importação do trigo só teria validade se fosse realizada no período de entressafra. No Brasil, a colheita do cereal vai de agosto a janeiro de 2008.
A nota finaliza informando que se o objetivo da medida for ajudar no controle da inflação, seria mais efetivo reduzir as tarifas de toda a cadeia produtiva: trigo em grão, farinha de pré-misturas, pães, massas e biscoitos.
Efeito sobre custo do trigo é nulo com tarifa menor
Redação
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