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Após pesquisas sobre a real situação de nossos alunos na faixa etária de até 19 anos o IBGE informa que “4 entre 10 jovens não concluíram o ensino médio e que 62% já estão fora da escola e 55% pararam de estudar ainda no ensino fundamental”. Todas as metas traçadas há cinco anos atrás pelos lulopetistas não foram alcançadas, o que é vergonhoso para um Brasil que acreditava em várias gerações. Se a crise educacional fora um dos dogmas de campanha de Bolsonaro, tem o governo federal o dever de rever as verdadeiras causas, como excesso de matérias, currículos de conteúdos fracos ou ultrapassados, falta de motivação para alunos e professores, enfim, a hora é agora para que tenhamos um capital humano mais intelectual e mais bem preparado para a etapa decisiva e mais importante da vida do jovem: o vestibular.

Esbarram nessa etapa, ainda porque tiveram formação péssima, fruto de aprendizado medíocre, onde muitos apresentam até insuficiência na leitura, na matemática etc. Daí o desinteresse e o consequente abandono. Por isso nossa mão de obra é cada vez mais fraca. E, na luta entre os emergentes, necessita o País de mão de obra produtiva para voltar a crescer de modo sustentado, diminuindo a pobreza e a desigualdade.

Neste sentido a revista britânica “Times Higher Education” complementa o tema ao divulgar lista das universidades alusivas às economias emergentes onde a USP, UNESP e UNICAMP caíram no ranking internacional, passando a ocupar colocações inferiores as ocupadas em anos anteriores. Contudo, no estudo aparecem 36 universidades brasileiras, números superiores às 32 do ano anterior e outras universidades ganharam destaque como a universidade do RGS e a de MG que subira 23 posições no ranking. São melhorias pontuais já que o cenário tende a piorar por falta de financiamento, ensejando uma estagnação. “Melhorar o ensino, incentivar pesquisas, ampliar a internacionalização dessas serão os próximos passos, afirmara o reitor da Unicamp”, o que redundará em benefício de todos e motivação aos alunos e à própria concorrência.

Com a palavra o Ministro da Educação notadamente para que adote medidas cabíveis visando a eliminação de faculdades privadas, cujo benefício e um só: privilegiar seu proprietário . Como prova disso temos mais de 400 mil formandos no curso de direito que não conseguem aprovação no exame da OAB.  Basta de jovens desqualificados que beiram a mediocridade.

Manaus/AM, 16 de Janeiro de 2019.

Alfredo Andrade

é escritor e advogado, autor do livro Página Virada - Uma leitura crítica sobre o fim da era PT
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