Desde o ano de 2015 a Faculdade Salesiana Dom Bosco desenvolve a Educação Fiscal nas aulas de Planejamento e Legislação Tributária, tanto que no ano de 2016 concorreu ao Prêmio Nacional de Educação Fiscal, uma iniciativa da Febrafite – Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais.
Mérito ao Mestre
À frente das atividades está o Professor André Oliveira da Soledade, Mestre em Direito Ambiental – PPGDA/UEA, disseminador e tutor de Educação Fiscal formado pela Escola de Administração Fazendária – Esaf, do Distrito Federal, mostrando que é possível trabalhar a temática no Ensino Superior.
Exemplo para as demais Faculdades
O projeto intitulado Curso “off line” Disseminadores de Educação Fiscal: o tributo em tempos de crise não alcançou os primeiros lugares do Prêmio Nacional, mas foi o que menos importou para o momento, visto que o desenvolvimento da ética e da cidadania independe de uma premiação, afinal, o normal é o cachorro morder o homem e não o contrário.
Acadêmicos cidadãos
O maior reconhecimento é verificar que o entendimento dos acadêmicos está mudando e melhorando cada vez mais a relação Estado-Sociedade ao se reconhecer a atividade financeira do Estado como primordial para atender o interesse público. Claro que o cidadão comum pensa logo na nefasta corrupção, mas esse tema é outra coisa e não se confunde com o dever do cidadão de pagar corretamente seus tributos. Quem for corrupto que responda por seus atos!
Tema de TCC
De qualquer forma, como exemplo claro e relevante do trabalho desenvolvido pela Faculdade, a acadêmica finalista do Curso de Ciências Contábeis, Érica Cristina Pereira da Silva tratou em seu Trabalho de Conclusão de Curso, o famoso TCC, o tema "Educação Fiscal: desenvolvendo valores e atitudes de cidadania na região periférica de Manaus", e conseguiu demonstrar que a Educação Fiscal interage com a sociedade enfatizando a gestão governamental, a origem, aplicação e controle dos recursos públicos, favorecendo, dessa forma, a participação social.
Trabalho como exemplo
O objetivo do trabalho foi o de identificar a Educação Fiscal na sociedade e até que ponto isso contribui para o desenvolvimento da cidadania e, segundo a própria acadêmica, "a escolha do tema foi devido ao momento político do país, onde a maioria das pessoas não sabe de que forma funciona a gestão pública e para onde são destinados os recursos. Dessa forma, comecei a pesquisar um meio de informar e educar o contribuinte. Foi quando me deparei com o Programa Nacional de Educação Fiscal e percebi que tudo aquilo que eu imaginava estava materializado naqueles cadernos educativos, entre outros instrumentos pesquisados e constatei a importância da temática ao entrevistar as pessoas".
Concorrendo ao Prêmio 2019
Desse modo, não há nada mais gratificante do que ver os acadêmicos desenvolvendo a Educação Fiscal para o pleno exercício da cidadania e, nesse ano de 2019, a FSDB concorrerá novamente ao Prêmio Nacional de Educação Fiscal, considerado o “Oscar da Cidadania”, demonstrando para todo o Brasil que aqui no norte se faz e se dissemina a cidadania.