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Educação de investidores gera nicho de negócio em Manaus

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Em Manaus, cresce a procura por escolas de investidores, à medida que cada vez mais brasileiros querem aprender melhor sobre como administrar as suas finanças. A Escola de Investidores, localizada na avenida Ephigênio Salles, oferece cursos de educação financeira na cidade desde 2013. Segundo o fundador e professor da escola, Gabriel Pozzetti, 34, a empresa tem como objetivo a educação financeira dos seus alunos: “Decidi investir na área depois de ver a necessidade de ter escolas de educação financeira em Manaus. Até o momento, já formamos 100 alunos”, conta ele.

De acordo com Pozzetti, a demanda pelo curso aumenta em até 300% em época de férias e a escola trabalha com o método financeiro de universidades americanas, com o curso dividido em três módulos. “O primeiro módulo trata sobre comportamento financeiro, no segundo ensinamos sobre investimentos inteligentes e renda fixa e, no terceiro e último módulo, sobre como investir na bolsa de valores e como se arriscar ao fazer investimentos”, explica.

Segundo Pozzetti, o maior público da escola são pessoas na faixa etária entre 30 e 35 anos, formadas em administração, economia e contabilidade, que querem expandir os seus conhecimentos em negócios e finanças. “Muitos dos alunos são empresários que já passaram dos 30 e que não obtiveram um grande sucesso financeiro em seus investimentos e que querem saber como mudar essa situação em suas vidas”, acrescenta.

A escola, além de oferecer cursos da área financeira, também oferece palestras e horas complementares para estudantes. “Também trabalhamos com palestras que servem como uma degustação sobre o que a escola tem a oferecer, desta maneira, os ouvintes podem decidir se querem investir no curso ou não”, afirma ele.

O investimento no curso é de R$ 700 e, segundo Pozzetti, a escola tem novas perspectivas para o futuro, a de alcançar um público mais diversificado, para pessoas que não trabalham na área, mas que também gostariam de estudar sobre finanças. “Pretendemos lançar mais cursos diversificados na área de finanças para todo o tipo de público”, diz.

Em 2018, o número de inadimplentes passou de 3,2% para 4,8%, segundo dados da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (DL Manaus). Mas o saque de contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) – uma campanha desencadeada pelo governo do então presidente Michel Temer (MDB) – deu fôlego para muitos devedores quitarem seus débitos, aponta o presidente da entidade, Ralph Assayag. “Muitas pessoas puderam reunir um dinheiro extra para esse pagamento”, explica ele.  

De acordo com a CEF (Caixa Econômica Federal), quase 30 mil trabalhadores fizeram o saque só no Amazonas. Foram pelo menos R$ 29 milhões pagos em contas inativas. Ainda em 2018, mais de 44 mil inadimplentes saíram da lista de devedores com a campanha lançada pelo CDL Manaus para a quitação de débitos. “Consumidores tiveram a oportunidade de limpar o nome sem juros e multas”, acrescenta o dirigente. “Os números são positivos, uma vez que viemos de um período de recessão em 2017. A crise, porém, começou a amenizar em 2018 e as previsões para 2019 são de uma recuperação do poder de compra do consumidor”.  

Dados nacionais de dezembro de 2018 apontam que o número de inadimplentes registrou uma variação de 0,15% em relação a outubro e novembro desse ano, comparando com os mesmos meses de 2017, indica a  CDL Manaus, com base nos dados divulgados pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). A Escola de Investidores fica localizada na avenida Ephigênio Salles (V8) e funciona das 9h até 17h.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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