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Editorial: O difícil restauro do Adolpho

Com a reinauguração prevista para outubro, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, um dos mais belos monumentos arquitetônicos da cidade de Manaus e importante centro de comercialização de produtos regionais do Estado do Amazonas, deverá continuar fechado ao público por mais tempo. As obras de restauro andam a passos de tartaruga.
Construído no período áureo da borracha, com seus pavilhões de ferro importados da Europa, o Adolpho Lisboa foi tombado em 1º de julho de 1987 pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Em 1977, sofreu sua primeira reforma, e em dezembro de 2006, por meio de convênio entre a Prefeitura e a Suframa, foi dado início as obras da segunda e maior reforma do mercado, com recursos da ordem de R$ 5,3 milhões.
O Iphan criou problemas e até hoje as obras permanecem inconclusas. A parte triste da situação é o desespero de 311 permissionários do mercado, transferidos para um pobre e ridículo armazém, onde eles se lamentam diariamente de seus imensos prejuízos e suas condições de penúria.
Os permissionários esperam, com pálidas esperanças, por 163 boxes anunciados há seis anos, além de pavilhões de carne e peixe com 25 bancas para cada um, sem contar duas praças de alimentação, alardeadas pelo governo municipal. O restauro do Adolpho Lisboa sofreu “parada técnica”, como as obras da Bola do Mindu e as mudanças do traçado viário frente à Ufam, que prometiam desafogar o trânsito na área. Todas tecnicamente “paradas”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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