Compensar a Amazônia pelos importantes serviços ambientais que ela presta à humanidade e, especificamente, à economia das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, é mais do que obrigação, é imperativo, como bem destacou o senador Eduardo Braga (PMDB) em recente palestra proferida por ocasião do encontro “O Poder Judiciário e o Meio Ambiente”, promovido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília.
Nestes tempos em que tanto se exalta a sustentabilidade e pouco se faz em termos de políticas públicas para dignificá-la, o senador disse da relevância da floresta amazônica em pé para manter o ritmo hidrológico e do clima, e enfatizou a todos o papel das chuvas da região para o sucesso da agricultura nacional. São as chuvas do Estado do Amazonas que irrigam os grandes empreendimentos agrícolas e impulsionam a soja, garantindo montanhas de milhões de reais e dólares aos grupos do setor, com suas imensas redes de negócios internacionais.
Com justa razão, e de forma bastante oportuna, Eduardo Braga, criador do programa Bolsa Floresta, lembrou a uma plateia de magistrados no STJ que, pelos superlativos serviços prestados à economia brasileira, o país e o mundo devem reconhecer e recompensar o caboclo amazônico, responsável pela preservação da floresta em pé.
Daí, a necessidade de os magistrados convalidarem os esforços do governo do Amazonas nesse sentido, sensibilizando o governo federal a fortalecer logisticamente os programas de transferência de renda (como o Bolsa Floresta) em benefícios aos irmãos caboclos residentes nas unidades de conservação. Não é favor, é um imperativo.
Editorial: A manutenção da floresta
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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