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Economistas fazem nova redução nas estimativas de inflação

Os economistas consultados pelo Banco Central na pesquisa semanal Focus reduziram novamente a previsão para os principais indicadores de inflação em 2009.
A estimativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que serve como meta para o BC, passou de 4,40% para 4,37%. É a terceira semana seguida de queda. A meta de inflação é de 4,50%, podendo chegar a 6,5% no intervalo de tolerância (teto da meta). Para 2010, a estimativa caiu de 4,32% para 4,30%.
A expectativa do mercado para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) passou de uma queda de 0,18% para uma deflação de 0,31%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), recuou de -0,23% para -0,63%. Os dois indicadores servem de referência para o reajuste de contratos e preços administrados, entre eles, tarifas e aluguéis.
Para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica), a previsão ficou em 4,11%. Para 2010, as previsões para os IGPs e para o IPC-Fipe se mantiveram em 4,5%.

Previsão de queda do PIB

A pesquisa mostra também uma melhora na previsão de queda do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país) para este ano. A estimativa passou de -0,35% para -0,34%. Para 2010, subiu de crescimento de 3,60% para 3,80%.
Houve melhora na expectativa em relação à produção industrial, de uma retração de 7,31% para um resultado negativo de 7,18% neste ano.
Em relação à taxa básica (Selic) de juros da economia, foi mantida a previsão de que a Selic deve continuar inalterada em 8,75% ao ano até 2010, quando os juros voltariam a subir.

Outros indicadores

A estimativa para o dólar no fim deste ano caiu de R$ 1,90 para R$ 1,85. Ficaram estáveis as previsões para o superávit da balança comercial (US$ 23 bilhões), para os investimentos estrangeiros diretos (US$ 25 bilhões) e para o déficit nas transações correntes (US$ 15 bilhões).Para a relação dívida/PIB, o resultado verificado passou de 41,5% para 42%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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