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Economistas discutem desafios para o Amazonas

A Aleam (Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas) lembrou a passagem do dia do economista com uma sessão especial de homenagem, realizada na tarde de ontem (13) no plenário Ruy Araújo. De autoria do deputado e economista José Ricardo Wendling (PT), a sessão contou com a presença do presidente do Corecon/AM (Conselho Regional de Economia do Estado, Marcus Evangelista; o membro do Conselho Federal de Economia, economista Erivaldo Lopes; além do deputado Luiz Castro (PPS), economistas, representantes de entidades de classe, e dos governos municipal e estadual. Na pauta, os novos desafios e perspectivas da profissão na Amazônia.
Da tribuna, o diretor-executivo do Sebrae Amazonas e economista Maurício Seffair parabenizou o Corecon-AM pelo trabalho desenvolvido no Estado, mas reconheceu que ainda é necessário olhar um pouco mais para o interior. Na opinião de Seffair as palavras que deverão nortear o trabalho do Conselho são inovação e sustentabilidade.
A relação da economia com o meio ambiente também foi lembrada pelo deputado Luiz Castro. Para o parlamentar, que defende uma visão mais humana da atividade, a profissão pode e deve contribuir com melhorias em diversos aspectos das relações humanas, sejam elas financeiras, sociais e ambientais.
“O desafio da economia passa pela condução da vida dos cidadãos. Economia tem uma relação com a própria vida da população e a profissão tem um caráter fundamental para planejar o futuro, aprender com o passado e entender o presente. É muito preocupante continuarmos com o modelo predatório de economia, tanto do ponto de vista ambiental como do ponto de vista social. Nós ainda não conseguimos empreender uma visão mais humana da economia, mas acredito que isso não dependa tanto do profissional em si, mas sim do sistema como ele é formado por dentro”, acredita.
O autor da proposta de sessão especial, o deputado José Ricardo, concorda com o seu colega de bancada em relação à importância da economia na vida dos cidadãos. Segundo o deputado, é necessário criar nas pessoas o hábito de fazer consultas a estes profissionais, como se costuma fazer com os profissionais da medicina ou do direito.
“Ao pé da letra, todos nós dependemos da economia. Temos que administrar nossas rendas, nossos salários. Esse é o papel do economista: discutir a economia doméstica, finanças pessoais. Os economistas podem mostrar ao cidadão comum todos os instrumentos, por mais simples que sejam, para que ele possa gerir melhor seus recursos, sua renda familiar –da mesma forma que acontece com as empresas. Precisamos mostrar a importância em se ouvir um economista, da mesma forma como é importante ouvir um advogado, um médico ou um engenheiro”, disse.
Já o presidente do Corecon/AM, Marcus Evangelista, lembrou o papel do Conselho em fiscalizar e cuidar de seus membros, defendendo as profissões inerentes à atividade. Ao mesmo tempo, Evangelista demonstrou preocupação com a diminuição na procura dos estudantes universitários pelo curso de economia. Ele explicou que o Conselho está tentando reverter a situação com a realização de palestras voltadas para estudantes do ensino médio.
“Estamos vivenciando uma retração na procura pelo curso de economia e estamos com o desafio de tentar resgatar, fazendo um trabalho junto aos estudantes do segundo grau”, revelou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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