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Economista avalia normalidade do grupo

Já o economista-chefe da Máxima Asset Management, Elson Teles, avalia que a alta de 0,31% reflete, principalmente, a volta à normalidade do grupo Alimentação, que vinha de várias medições em deflação, e que não sinaliza uma aceleração descontrolada da inflação nos próximos meses. “Depois de três meses com deflação forte, é natural que Alimentação acelere ao longo das próximas medições”, explicou Teles. “Mas os números não vão fugir muito disso e continuamos vendo a inflação bem comportada.” A estimativa da Máxima para o IPCA-15 de setembro era de 0,28%.
Segundo o economista, o pico de alta do grupo Alimentação pode chegar a 1%, provavelmente em outubro. “Mas esse pico vai depender muito da alta no atacado. Também é preciso monitorar os preços lá fora e as condições de oferta.” Teles destacou que a alta de 3,14% acumulada pelo IPCA até o fechamento de agosto – o IPCA-15, por sua vez, acumula até setembro aumento de 3,53% – ainda deixa espaço para uma inflação média mensal de 0,45% até o final de 2010 para que o IPCA termine este ano em torno de 5%. Em setembro, acredita Teles, é mais provável que o IPCA fique mais perto de 0,40%. “Até a média dos núcleos anualizada ainda está consistente com a meta”, afirmou Teles.
O cenário, portanto, não justifica uma guinada de atitude por parte do Banco Central. “O comportamento da inflação está dentro do esperado e a aceleração ocorre para níveis normais. Não é nada muito longe do que o BC trabalha agora”, afirmou Teles, lembrando que o relatório de inflação, que será divulgado ao final deste mês, trará as projeções atualizadas do BC para a inflação ao final deste ano.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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