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Economia brasileira já cresce a 5%, garante Guido Mantega

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O Brasil já está crescendo a uma taxa anualizada de 4% a 5%, disse o ministro Guido Mantega (Fazenda) no Fórum Econômico Brasil Itália, realizado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na terça-feira.
Nos últimos três anos, acrescentou, a média de crescimento é de 5% e a previsão para 2009 é de 1% “positivo’’, como fez questão de frisar o ministro.
Guido Mantega disse ainda que esse crescimento projetado para 2010 deve se manter, pois “já se iniciou um novo ciclo de expansão que vai perdurar nos próximos anos’’.
O ministro citou vários projetos que vão garantir esse desempenho, como para exploração da camada pré-sal, o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, no setor hidrelétrico e no de logística, como o trem de alta velocidade, além da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.
A Petrobras, afirmou, está realizando investimentos em torno de US$ 40 bilhões neste ano, “o maior volume de investimento na área de petróleo no mudo’’.
Mantega ressaltou ainda os bons resultados da indústria automobilística e lembrou que, como há uma relação de sete habitantes por carro no país, ainda há seis pessoas que podem adquirir automóveis nos próximos anos. “Espero que nem todos comprem se não a cidade vai parar’’, ponderou.
Sobre a taxação de IOF para estrangeiros, Mantega defendeu a medida dizendo que o país teve que implantar uma “pequena taxa’’ para o capital externo “tamanho era o interesse que havia pelo Brasil’’. O objetivo, reiterou, é evitar que haja um exagero de aplicações e a formação de uma “bolha’’ na Bolsa de Valores brasileira.

Ricos mais humildes

A crise econômica mundial fez os dirigentes das grandes potências ficarem mais humildes, disse o presidente Luiz Inácio ontem no Fórum Econômico Brasil Itália, realizado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). “Está todo mundo mais humilde. Eu participo do G20 e nunca vi tanta gente humilde’’, afirmou.
Lula ressaltou que o Banco Mundial e o FMI (Fundo Monetário Internacional), antes da turbulência econômica, tinham todas as respostas para o desenvolvimento dos países pobres. “Quando a crise eclodiu nos países ricos, não tinham solução’’, alfinetou. “Muitos governantes esqueceram de governar achando que o mercado por si só resolveria’’, acrescentou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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