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Ecologia Amazônica pede passagem

Com um potencial internacionalmente reconhecido e preferido pelos brasileiros, o segmento sustentável continua em pleno crescimento no Brasil, mesmo em tempos de pandemia. O turismo ecológico ou ecoturismo celebrou no dia 1º de Março o Dia Nacional do Turismo Ecológico com registros significativos de viagem para 18,6% dos turistas internacionais e 60% dos viajantes brasileiros, de acordo com a Demanda Turística Internacional do Ministério do Turismo (MTur) e dados do IBGE.

O Amazonas é líder em lugares encantadores, entre eles destacamos o Parque Nacional de Anavilhanas, em Novo Airão, localizado à margem direita do Rio Negro, a uma distância deManaus de 115 km em linha reta e 143 por via fluvial. O belíssimo lugar ostenta os títulos de segundo maior arquipélago de águas fluviais do mundo, com mais de 400 ilhas, e o de Patrimônio Natural da Humanidade, concedido pela Unesco. No roteiro, os visitantes podem realizar interação com os botos rosas – animais conhecidos por lendas na região, focagem de jacarés, trilhas terrestres e aquáticas, canoagem, passeios de barcos regionais, voos panorâmicos. A experiência nesse lugar pode ser a mais diferente que alguém já viveu, principalmente pela possibilidade de contato com uma biodiversidade praticamente intocada e com a cultura das comunidades ribeirinhas e indígenas que vivem na região.

O turismo ecológico está encravado neste estado amazônico que chamamos, ainda hoje, de pulmões do mundo e  concentra um manancial de belezas naturais que sobre mutações naturais em seu panorama conforme os períodos de enchente e vazante de suas bacias hidrográficas, onde as cachoeiras, praias isoladas, grutas, vegetação nativa, trilhas na floresta entre outras atividades diferenciadas, são opções inigualáveis do turismo  setor estão: nadar com os botos rosas, empreender caminhadas em meio à densa floresta, passear de canoa em lagos piscosos com a gigantesca variedade de peixes com escamas do planeta. Essas são algumas das atividades mais preferidas pelos turistas que visitam a região mais fascinante do norte brasileiro que os amantes da ecologia não podem deixar de visitar, ao menos uma vez na vida. A Amazônia é a floresta mais preservada do Planeta, e compõe a maior reserva de água doce da Terra!

É crescente o número de pessoas que nesses novos tempos têm buscado alternativas de viagens que as coloquem junto à natureza, buscando uma maior aproximação com o meio ambiente e formas sustentáveis de preservá-lo. Sem dúvidas o ecoturismo vale tanto para os viajantes que gostam de aventura e de esportes quanto para aqueles que preferem a tranquilidade e a paz. Você vai se surpreender com a estrutura das hospedagens oferecida em Manaus e em várias regiões do estado do Amazonas.

Citando algumas opções que são reconhecidos para a prática do ecoturismo, incluindo outros talentos para a pescaria esportiva e o turismo de base comunitária, aquele em que o viajante vivencia atividades cotidianas das famílias que o acolhem, bastante popular em países orientais. Várias  comunidades que valorizam a sustentabilidade de suas terras decidiram não mais “guardar” o mega potencial, mas explorá-lo de forma equilibrada, com foco na geração de emprego e renda aliada à preservação da natureza.

Parque Nacional do Jaú

Foto: Divulgação

O lugar dispõe de surpresas para os turistas. Lá os pesquisadores já encontraram plantas e animais raros. O parque é uma unidade de preservação ambiental com área de 2 milhões de hectares, considerada a quarta maior reserva florestal do Brasil e a terceira maior no mundo em floresta intacta.

Encontro das águas com caiaque

Visitar o encontro do Rio Negro com o Rio Solimões é uma das sensações no turismo local, mas poder ir até lá em um caiaque é uma das pedidas para os amantes da natureza que gostam do contato mais próximo com a natureza.

Da saída do lago do Puraquequara até o Encontro das Águas, o turista leva cerca de 1h30. No trajeto, ele vai encontrar leves banzeiros (movimentos dos rios que simulam ondas). O turista tem contato direto com a natureza e a oportunidade de conhecer as histórias dos rios amazônicos.

Convivência Comunitária

Foto: Divulgação

Além de passeios em trilhas, os turistas vivenciam a experiência do convívio com a experiência do convívio com uma comunidade ribeirinha do Amazonas e com tribo indígena que executam na íntegra as  apresentação dos seus rituais tribais e regionais.

Interação com os Botos

Esse passeio é inimaginável e deslumbrante porque conviver com um dos mamíferos símbolo da região é mais do que o turista pensa em termos de Amazônia. O mergulho e interação com os Botos Rosas e o Tucuxi são atrações que movem o ecoturismo e encantam a todos que praticam essa experiência. O município de Novo Airão é o lugar de referência para quem deseja alimentar um dos maiores mamíferos de água doce da Amazônia.

Turismo Contemplativo

Foto: Divulgação

Essa prática deixa o visitante extasiado pela diversidade dos rios , igarapés e lagos. A experiência dura cerca de 2 horas comtemplando as belas paisagens e o entardecer na Amazônia.  O participante fica em cima de uma prancha com remos e pode ser praticado por todas as faixas etárias porque não exige muito condicionamento físico.

Rapel nas Cachoeiras

O município de Presidente Figueiredo é o lugar ideal para esportes radicais e ecologia. Com grutas e quedas d’água grandiosas é possível praticar a escalada, o rapel e o rafting.

Por meio do rapel cascading, nome que se dá ao esporte especializado na descida de cachoeiras utilizando técnicas de rapel, os turistas tem acesso direto com a natureza e aprende conceitos básicos de sobrevivência.

Foto/Destaque: Divulgação

Soraya Cohen

é editora da coluna Turiscando
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