Que bocejos são contagiantes, os cientistas já sabem. É só ver alguém bocejando que a vontade aparece —talvez você mesmo tenha bocejado ao ver a foto acima. Agora, uma nova pesquisa aponta para um fato interessante sobre esse contágio: ele tem muito mais a ver com a idade das pessoas do que com empatia.
Segundo o estudo do Centro de Duke para a Variação do Genoma Humano em Durham, Carolina do Norte (EUA), o contágio diminui à medida que os seres humanos envelhecem.
“O aspecto contagioso do bocejo é um fenômeno bem conhecido, que apresenta variação na população humana. Apesar da variação observada, poucos estudos têm abordado os fatores que modulam as diferenças na suscetibilidade de voluntários saudáveis”, diz a análise.
O bocejo contagioso é uma exclusividade dos seres humanos e chimpanzés —provocado geralmente pela visão, audição ou até mesmo menção de bocejar. Pesquisas anteriores apontavam uma relação entre o bocejo e a capacidade de compreender sentimentos e emoções alheias.
Agora, a equipe de Durham realizou uma experiência com 328 pessoas, fazendo-as assistir três minutos de bocejo em vídeo e responder um questionário, informou a Wired.
A descoberta mais impressionante foi que, quanto mais novos os participantes, mais suscetíveis eram ao contágio. Ainda assim, a idade só foi capaz de explicar 8% dos casos. A análise sugere que sejam feitas agora experiências ligadas à hereditariedade.
É facilmente contagiado por bocejos?
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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