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DPVAT: uma sigla segura

DPVAT: uma sigla segura

O Brasil está entre os 10 países que apresentam os mais elevados números de óbitos por acidentes de trânsito no mundo. A cada 15 minutos, uma pessoa morre por causas decorrentes de acidentes de trânsito em nosso país. Cada uma dessas mortes devasta famílias inteiras e mesmo quando o resultado final não é o óbito, sempre há danos físicos, psicológicos ou econômicos. 

Somente quem perdeu um parente ou um amigo, até mesmo um conhecido mais distante sabe a dor causada por um acidente de trânsito. Saímos recentemente da Semana Nacional de Trânsito e do Setembro Amarelo. Datas que todos os anos se repetem, assim como se repetem as promessas, algumas iniciativas, mas que no final das contas não consegue a força suficiente para mudar as estatísticas. E a Sociedade brasileira continua a amargar os números gritantes de mortos e feridos no trânsito nosso de cada dia. A impressão que dá, muitas vezes, é que as pessoas só pensam em alguma mudança de comportamento, quando a morte ou a sequela grave chega dentro de casa, do escritório ou na família. Mesmo assim, depois de algum tempo, atualmente, cada vez menor, as coisas voltam ao seu estado “normal” e o cidadão retoma sua rotina, esquecendo a dor da perda causada por um acidente de trânsito. 

Diante desse quadro que não quer mudar de cor, a Coluna traz hoje uma espécie de artigo e matéria jornalística publicada no Uol que trata do Seguro DPVAT. Apesar de ser conhecido dos motoristas, pela simples razão de seu pagamento ser obrigatório, ainda tem muita gente que sofre acidente e não busca receber o DPVAT, que acima de tudo é um direito. P

Produzida pela Seguradora Líder, a reportagem traz algumas dicas sobre o funcionamento do DPVAT. Vejamos:

Para reparar os danos para as pessoas envolvidas em acidentes de trânsito, há mais de 40 anos foi criado o Seguro DPVAT, que é pago anualmente por proprietários de veículos em todo o país.  Quando o proprietário de veículo paga o Seguro DPVAT, 45% do valor vira, automaticamente, fonte de receita para o SUS, 50% são direcionados para as indenizações às vítimas de acidentes de trânsito e os demais 5% são destinados para programas de educação e prevenção de acidentes. Mas quem faz a gestão do percentual que é destinado às indenizações, garantindo que ele beneficie a quem realmente precisa?

Desde 2007, a Seguradora Líder é a responsável pelo consórcio que administra o Seguro DPVAT. Nos últimos três anos, a gestão da seguradora realizou investimentos maciços em novas tecnologias e sistemas em busca do aperfeiçoamento da operação do seguro, tornando o processo de indenização mais rápido e mais simples.

Tolerância Zero às Fraudes

Garantir a eficácia de um seguro como o DPVAT passa não só por facilitar a experiência do beneficiário, mas também por torná-la mais eficiente. Por isso, nos últimos três anos, a Seguradora Líder fez investimentos em processos e tecnologias de ponta para decretar tolerância zero às fraudes de pessoas ou quadrilhas que tentam, de forma indevida, usufruir deste importante seguro social.

Atualmente, todos os pedidos de indenização do Seguro DPVAT recebem monitoramento contínuo, com uso de inteligência artificial. Os casos considerados merecedores de apuração mais detalhada são enviados para uma equipe que investiga in loco a possibilidade da existência de irregularidades, garantindo que as indenizações sejam pagas aos verdadeiros beneficiários.

Os números comprovam a assertividade da estratégia. Em 2019, foram identificadas 6.435 fraudes e 213.386 sinistros foram tecnicamente negados e cancelados. No total, foram evitadas perdas na ordem de R$ 817 milhões antes mesmo que os sinistros fossem liquidados.

Ainda assim, quando as fraudes são efetivamente detectadas, a Seguradora Líder DPVAT encaminha uma notícia-crime aos órgãos competentes. No ano passado, essas iniciativas resultaram em 48 sentenças condenatórias; 68 condenados; 46 cancelamentos, suspensões ou cassações de registros em órgãos de classe; e 17 prisões em todo o Brasil.

Com todo o trabalho estratégico executado nos últimos anos, estima-se um desestímulo de ataques de quadrilhas especializadas contra o Seguro DPVAT na ordem de 80%, número este calculado considerando o volume de fraudes identificadas após o pagamento no período. Atualmente, os indicadores apontam que apenas cerca de 2% dos sinistros teriam origem fraudulenta. Todo esse esforço tem funcionado para fazer do Seguro DPVAT uma sigla segura para todos os brasileiros

Não importa se o envolvido é pedestre, passageiro ou o próprio motorista: todo brasileiro tem direito ao Seguro DPVAT em caso de acidente de trânsito. Para solicitar, é preciso apresentar a documentação específica para cada cobertura. Mas CPF e identidade da vítima, identidade do beneficiário e o documento de registro do acidente, ou seja, Boletim de Ocorrência são documentos básicos. O formulário de pedido do Seguro DPVAT também é essencial.

Os demais documentos dependem do tipo de cobertura solicitada. Para mais informações sobre documentação, acesse: https://estamosaquiparavoce.com.br/documentacao-necessaria/

O solicitante tem até três anos após o acidente para dar entrada no pedido do seguro. Se a documentação for aprovada, o pagamento sai em até 30 dias.

Cada acidente produz efeitos diferentes e, por isso, a contagem dos prazos observa o que de fato aconteceu para indenizar os danos de maneira específica.

– Para os casos de reembolso de despesas médicas: o prazo de 3 anos é contado a partir da data do acidente;

– Para os casos de invalidez permanente, o prazo de 3 anos é contado a partir da data em que a vítima de acidente recebe um laudo mostrando que sua lesão teve consequências irreversíveis;

– Para os casos em que houve morte, o prazo de 3 anos é contado a partir da data do óbito.

Caubi Cerquinho

é jornalista, editor da coluna Transporte, Trânsito e Cia
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