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Dólar recua 2% após PEC Emergencial e intervenção do BC

O dólar opera em forte queda ante o real na sessão desta quarta-feira (10) após acumular fortes altas nos últimos dias. Às 14h30, o dinheiro americano recuava 2%, a R$ 5,6806.

Na B3, o Ibovespa operava perto da estabilidade após mostrar tendência de alta nos primeiros negócios do dia. O índice recuava 0,04%, aos 111.289 pontos.

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (10), em 1º turno, a proposta de emenda à Constituição 186/19, chamada também de PEC Emergencial, o que acalmou os investidores.

O texto ainda precisa ser aprovado em 2º turno, novamente por três quintos dos deputados, antes de ser promulgado pelas Mesas da Câmara e do Senado.

A queda do dólar tem influência do Banco Central, que vendeu R$ 1 bilhão em swaps, o que mostra que autoridade monetária está desconfortável com o atual nível do câmbio. 

No âmbito global, o mercado espera os resultados da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que deve dar uma indicação sobre o avanço das Treasuries e pode impactar o restante das operações.

Lá fora

Os principais índices acionários dos Estados Unidos operavam em alta nesta quarta-feira após dados mostrarem que o núcleo da inflação ao consumidor nos Estados Unidos permaneceu fraca em fevereiro, aliviando preocupações sobre um salto na inflação conforme a recuperação econômica ganha força.

O Dow Jones Industrial Average subia 0,89% na abertura, enquanto o S&P 500 tinha alta de 0,73% e o Nasdaq Composite ganhava 1,08%.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quarta-feira (10), à medida que investidores continuam atentos ao comportamento dos juros dos Treasuries, que caíram ontem, mas voltaram a subir durante a madrugada.

O índice acionário japonês Nikkei ficou praticamente estável em Tóquio nesta quarta, com alta marginal de 0,03% em Tóquio, a 29.036,56 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 0,47% em Hong Kong, a 28.907,52 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,37% em Taiwan, a 15.911,67 pontos. Já em Seul, o sul-coreano Kospi recuou 0,60%, a 2.958,12 pontos, acumulando perdas pelo quinto pregão consecutivo.

Na China continental, o Xangai Composto encerrou a sessão em ligeira baixa de 0,05%, a 3.357,74 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 0,21%, a 2.165,35 pontos.

Os movimentos dos Treasuries permanecem no radar, uma vez que a recente tendência de alta dos juros dos papéis que formam a dívida federal dos EUA vem alimentando expectativas de pressões inflacionárias, que podem eventualmente levar bancos centrais a rever suas medidas de estímulo monetário, num momento em que a economia global se recupera dos efeitos da pandemia de Covid-19.

Ontem, uma queda nos rendimentos dos Treasuries de longo prazo ajudou a impulsionar as bolsas de Nova York, em especial o Nasdaq, que saltou 3,69%, no melhor dia desde novembro de 2020 do índice que é em boa parte formado por ações de tecnologia. Nas últimas horas, porém, os retornos dos Treasuries voltaram a apontar para cima.

Participantes dos mercados asiáticos também acompanharam os últimos números de inflação da China. O índice de preços ao produtor (PPI) teve forte aumento anual de 1,7% em fevereiro, depois de avançar 0,3% em janeiro. O índice de preços ao consumidor (CPI) chinês, por sua vez, teve queda anual de 0,2% em fevereiro, após cair 0,3% no mês anterior.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, à medida que quedas nos preços do petróleo e do minério de ferro derrubaram ações de petrolíferas e mineradoras negociadas em Sydney. O S&P/ASX 200 caiu 0,84%, a 6.714,10 pontos. 

Foto/Destaque: Divulgação

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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