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Dólar fecha abaixo de R$ 3,30 pela primeira vez em um ano

Em mais um dia de otimismo no mercado financeiro, a bolsa subiu e a moeda norte-americana voltou a cair, fechando abaixo de R$ 3,30 pela primeira vez em quase um ano. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (29) vendido a R$ 3,237, com queda de R$ 0,069 (-2,09%). A cotação está no menor nível desde 22 de julho do ano passado (R$ 3,226).

O dólar operou em baixa durante toda a sessão. Por volta das 15h, o ritmo de queda diminuiu e a moeda chegou a ser vendida a R$ 3,26. Nas horas finais de negociação, no entanto, a cotação caiu com mais intensidade até fechar próxima da mínima do dia. A divisa acumula queda de 10,4% em junho e de 18% em 2016.

O euro também teve queda expressiva, fechando em R$ 3,595, com recuo de R$ 0,062 (-1,7%). A cotação também encerrou no menor nível desde 22 de julho de 2015, quando a divisa tinha sido vendida por R$ 3,524.

O dia também foi de bom desempenho no mercado de ações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou a sessão com alta de 1,99%, aos 51.002 pontos. Pela primeira vez desde a última quinta-feira (23), dia do referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da zona do euro, o indicador voltou a ficar acima de 51 mil pontos.

As ações da Petrobras, as mais negociadas, valorizaram-se pelo segundo dia seguido. Os papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas, subiram 2,84%, para R$ 11,57. Os papéis preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos, saltaram 3,26%, para R$ 9,50.

Esse foi o segundo dia seguido de ganhos no mercado financeiro depois de turbulências provocadas pelo resultado do referendo no Reino Unido. A expectativa de que bancos centrais dos principais países desenvolvidos promovam medidas de estímulo monetário beneficiam países como o Brasil. Isso porque os investidores estrangeiros aproveitam os juros baixos nos países desenvolvidos para aplicarem recursos financeiros em países emergentes, que cobram juros elevados.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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