O dólar comercial foi cotado a R$ 2,120 na venda, em baixa de 1,98%, nas últimas operações da sexta-feira. Na semana, o preço da moeda americana declinou 8,46%, após uma bateria de ações agressivas do Banco Central para deter a especulação que inflou as cotações para R$ 2.
Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado a R$ 2,220, número 3,47% abaixo da taxa anterior.
Para deter a escalada do câmbio, o Banco Central lançou mão de leilões praticamente diários de moeda, para fornecer liquidez num mercado travado pela tensão com a crise mundial. Vendendo moeda no mercado à vista, tanto como no mercado futuro (por meio da oferta de contratos de “swap” cambial”), a autoridade monetária contribuiu para segurar as cotações na faixa dos R$ 2,15 e R$ 2,26, no momento de maior estresse da semana que passou.
Na saexta-feira, o BC voltou à carga com um novo leilão de “swap” cambial, por volta das 12h45, em que o mercado aceitou todos os 28.000 contratos em oferta, com vencimento para janeiro de 2009.
A medida mais influente, no entanto, foi anunciada um pouco mais tarde. O presidente do BC, Henrique Meirelles, anunciou hoje que o banco vai leiloar dólares para ajudar no financiamento das exportações no país.
Nas últimas semanas, várias empresas que atuam no segmento de comércio exterior reclamavam que a crise financeira havia reduzido o crédito disponível na praça e elevado o custo da ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio).
Dólar fecha a R$ 2,12 com queda de 8,4% na semana
Redação
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