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Dólar fecha a R$ 2,030, em alta de 2,26%, com turbulências nas Bolsas

A moeda americana retornou ao patamar dos R$ 2 no encerramento dos negócios, o que não ocorria desde o dia 14 de maio. As turbulências das Bolsas americanas e européias, por conta dos problemas com os créditos “subprimes” americanos, afetam diretamente as economias emergentes e, portanto, o mercado doméstico de câmbio.
O dólar comercial fechou cotado a R$ 2,030 para venda, em alta de 2,26%. O Bacen, pelo segundo dia consecutivo, ficou ausente do mercado e não realizou seu habitual leilão de compra, que foi uma rotina diária há meses.
Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 2,120 (valor de venda), estável sobre a cotação final anterior. A taxa de risco-país, medida pelo indicador Embi+ (JP Morgan), marca 203 pontos, número 3% superior à pontuação de ontem.
Profissionais de mercado relataram uma forte saída de recursos por investidores estrangeiros, tirando dinheiro da Bolsa e de aplicações de renda fixa, isto é, vendendo real e comprando dólar. Segundo a Bovespa, o saldo de investimento estrangeiro está negativo em quase R$ 5 bilhões neste ano ).

Negócios contaminados

“Parece que, pela primeira vez, o medo contaminou os negócios. Nós temos que pensar, no entanto, que também é um movimento normal de ajuste aos riscos, que já era um pouco esperado”, afirma Johny Kneese, diretor da corretora Levycam.
Kneese afirma que, mantidos os fundamentos econômicos do país, o dólar deve retomar sua tendência de queda.
“O ministro Guido Mantega já comentou isso e acredito que ele esteja certo: a economia brasileira está numa situação muito mais confortável para enfrentar essas crises. O que nós precisamos ficar atentos é se a crise começar a diminuir o fluxo de investimentos vindos de fora. Por enquanto, não é isso que estamos vendo”, acrescenta.
O mercado futuro de juros voltou a subir com força. O contrato para janeiro de 2008 projetou juro de 11,20%, contra 11,14% ontem.
No contrato de janeiro de 2009 a taxa projetada passou de 11,26% para 11,44%. E no contrato de janeiro de 2010 a taxa negociada subiu de 11,46% para 11,72%.

Emprego no setor cresce 0,39% em julho, diz Ciesp

O nível de emprego da indústria de transformação do Estado de São Paulo cresceu 0,39% em julho, na comparação com junho, com a criação de 8.470 vagas no setor. Trata-se da sétima alta mensal consecutiva, segundo dados disponibilizados pelo Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo).
Em relação a julho do ano passado, no que diz respeito à criação de vagas, a alta foi mais expressiva, sendo que no mesmo mês de 2006 foram criados apenas 903 postos de trabalho.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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