O dólar comercial foi negociado a R$ 1,910 para venda, em baixa de 0,83%, nas últimas operações de ontem. Trata-se da menor cotação desde o dia 8 de agosto. A taxa de câmbio oscilou entre a cotação máxima de R$ 1,935 e a mínima de R$ 1,908. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 2,030 (venda), número 0,97% abaixo do valor final anterior.
Desde o dia 14 de agosto, o Banco Central parou de realizar seu leilão de compra de moeda. Corretores, no entanto, já começaram a falar no retorno do BC aos negócios, com a taxa cambial próxima do “piso” de R$ 1,90. A relativa calmaria dos mercados financeiros nas últimas semanas também poderia servir de estímulo para a “volta” da autoridade monetária às compras.
Profissionais de mercado notam que o recuo da taxa de câmbio refletiu a boa recepção dos investidores ao resultado do PIB (Produto Interno Bruto), que mostrou crescimento moderado no segundo trimestre, sem assustar com a ameaça de uma inflação mais alta. “O mercado realmente gostou do PIB, que ficou meio em cima do muro, sem mostrar superaquecimento”, afirma Mauro Araújo, da mesa de câmbio da corretora Vision. Mauro Araújo, da Vision, nota ainda que o fluxo de recursos também melhorou nos últimos, com o retorno de uma parcela dos investidores estrangeiros, que havia saído no pior momento das turbulências financeiras, aos negócios na bolsa brasileira.
O saldo de investimentos estrangeiros (compras menos vendas de ações) na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) está positivo em R$ 808,1 milhões no mês (até o pregão do último dia 6).
Juros futuros
O mercado futuro de juros apresentou recuo. O contrato de janeiro de 2008 projetou juro de 11,06% ante 11,07%. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada retraiu de 11,59% para 11,49%. E no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada evoluiu de 11,89% para 11,78%.
