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Dólar fecha a R$ 1,84, em sua menor cotação desde 23 de julho

O dólar comercial foi negociado a R$ 1,848 para venda, com declínio de 0,69%, nas últimas operações de ontem. Trata-se da menor cotação desde o dia 23 de julho. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 1,970 (venda), com retração de 0,50%.

Profissionais de mercado têm destacado que a proximidade do final de mês têm acentuado o que se costuma chamar de “disputa pela Ptax”. A Ptax é a taxa média de câmbio, calculada diariamente pelo Banco Central. Este preço “oficial” da moeda americana baliza a liquidação financeira de uma série de contratos negociados no mercado financeiro, como o chamado “dólar futuro” (Bolsa de Mercadorias & Futuros), que usualmente vencem no último dia útil do mês, e os swaps cambiais negociados pelo BC.

Com a proximidade da Ptax, investidores que aplicaram recursos nesses contratos costumam entrar no mercado à vista para influenciar os negócios com a moeda americana, e por consequência, a formação da Ptax, conforme interesse que o dólar fique mais barato ou mais caro para seus interesses.

Por esse motivo, operadores dizem que os dias antecendentes à formação da Ptax de final de mês têm uma volatilidade atípica, por vezes descolada da habitual “sintonia” com a Bolsa de Valores.
“Nessa direção, a Ptax volta para os patamares de meses atrás, o que até interessa para o governo em termos de política monetária, de inflação”, avalia João Gomes, gerente de câmbio da corretora Agente.

Gomes afirma ainda que o fluxo está positivo nos últimos dias, com investidores estrangeiros migrando recursos para o país em renda variável, mas principalmente, em renda fixa.

“A recomendação de muitos bancos estrangeiros para seus clientes é que entrem no Brasil mas se mantenham em aplicações um pouco mais cautelosas”, avalia. “A tendência é que migrem depois para renda variável, para a Bovespa”.
O mercado futuro de juros, que referencia as tesourarias dos bancos, teve ajuste para cima nos principais contratos. No contrato de janeiro de 2008, a taxa projetada ficou estável em 11,02%.

No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada avançou de 11,23% para 11,26%. E no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada passou de 11,34% para 11,37%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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