Os preços das moeda americana oscilaram abaixo do patamar de R$ 2,00 pela primeira vez em sete meses na sessão de negócios de quarta-feira.
O otimismo sobre o final da recessão nos Estados Unidos e a menor aversão ao risco pelos investidores globais contribuem para fluxo renovado de recursos para o país, o que ajuda a derrubar as cotações.
Na quarta-feira, o dólar comercial foi cotado por R$ 2,015 nas últimas operações registradas, o que significa um decréscimo de 0,14% sobre a cotação de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 2,140, estável.
Compra de moeda
O Banco Central voltou a comprar moeda no mercado à vista, optando por acionar os agentes financeiros bem próximo ao final da sessão, às 15h56 (hora de Brasília).
A autoridade monetária aceitou ofertas por R$ 2,015 (taxa de corte).
O fluxo cambial, que mede a entrada e saída de dólares no país, ficou positivo em US$ 3.086 bilhões nos 22 primeiros dias do mês de maio, segundo dados divulgados pelo Banco Central.
Trata-se do melhor resultado já verificado desde o mês de abril do ano passado (2008), quando entraram no país US$ 6.7 bilhões.
Juros futuros
O mercado futuro de juros da BM&F apontou direções diversas nas projeções de taxa dos contratos de maior prazo. Amanhã, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) informa a inflação de maio medida pelo IGP-M, índice normalmente utilizado para reajuste de aluguéis. Economistas do setor financeiro projetam variação de 0,10% para este mês, ante deflação de 0,15% em abril.
No contrato que projeta as taxas para janeiro do ano que vem, a taxa prevista retraiu de 9,25% ao ano para 9,24%; e no contrato que vence em janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 9,75% para 9,83%.
