O dólar ganhava mais de 1% frente ao real logo após a abertura desta segunda-feira (15), depois que a semana começou com temores renovados sobre a saúde da economia global na esteira de dados fracos sobre a atividade da China, que levaram investidores a redirecionar recursos para ativos considerados seguros.
Às 9h04 (de Brasília), o dólar à vista avançava 1,15%, a R$ 5,1328 na venda.
Na B3, às 9h04 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,06%, a R$ 5,1575.
Na sexta-feira (12), o dólar caiu 1,66%, encerrando a sessão cotado a R$ 5,0740. É o menor patamar desde 15 de junho. No acumulado da semana, a moeda americana tombou 1,86%.
No mercado global de câmbio, o real teve a maior valorização diária entre seus pares, recuperando-se de uma forte queda na véspera.
A moeda brasileira obteve o maior ganho tanto na comparação com divisas de países emergentes, como em relação à cesta que mede o valor do dinheiro das principais economias.
A Bolsa de Valores brasileira entregou nesta sexta-feira (12) o seu maior crescimento semanal em 21 meses.
Após avançar 2,78% nesta sessão, o índice de referência Ibovespa saltou 5,91% nesta semana. É o melhor ganho desde os 7,42% alcançados na primeira semana de novembro de 2020.
Além de um ambiente internacional mais favorável a investimentos considerados arriscados, como são as aplicações em renda variável de países emergentes, investidores demonstraram otimismo ao avaliarem a bateria de balanços trimestrais das empresas locais.
Nas duas últimas semanas, a Bolsa brasileira fechou no azul em oito sessões e registrou somente duas quedas.
Ainda no pregão de sexta, as ações da Magazine Luiza dispararam quase 18%. Os papéis mais negociados da Petrobras pularam 6,19%. O Banco do Brasil ganhou 5,65%.
Com a maior parte das empresas já tendo concluído suas apresentações de resultados do segundo trimestre, especialistas da XP Investimentos classificaram 73% dos balanços reportando lucros acima do esperado.
Dólar avança mais de 1% contra real
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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