O dólar comercial fechou em leve alta ontem, vendido a R$ 1,7212, valorização de 0,20%. O pregão foi morno no mercado de câmbio, com os vendedores receosos em abrir posição em função da possibilidade de novas atuações do BC (Banco Central).
Nesta semana, a moeda norte-americana tem alta acumulada de 0,24%. No mês, contudo, o dólar cai 1,48% até o momento e, no ano, a desvalorização é de 7,88%.
Apesar de não ter atuado no mercado nesta quinta, os operadores mantém a expectativa de que o Banco Central poderá voltar à cena a qualquer momento.
“Acabou o câmbio livre”, sentenciou o diretor de câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros, para quem o BC pode decidir realizar uma intervenção antes se a cotação cair para o “piso informal” de R$ 1,70. Ele considera que o BC pode entrar no mercado com o dólar em torno de R$ 1,7120.
Desde a última sexta-feira, o BC já realizou dois leilões de compra de dólares a termo e um leilão de compra no mercado à vista. A operação mais recente foi o leilão a termo realizado nesta quarta-feira, com taxa de corte em R$ 1,7339 e liquidação em 21 de março.
Segundo Medeiros, a taxa de corte desse leilão sinaliza também a queda da Selic, hoje em 10,5% ao ano, para menos um dígito em abril. Isso porque, segundo ele, com uma taxa básica menor, a tendência seria de reduzir a entrada de dólares no país e, deste modo, valorizar a moeda norte-americana frente ao real.
Dólar acumula queda de 7,88%
Redação
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