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Dois terços dos investidores mudaram forma de investir

Divulgação

Com o forte aumento na volatilidade do mercado, a maior parte dos investidores optou pela adoção de uma abordagem diferente em relação ao que vinha sendo praticado até então. No entanto, isso não quer dizer que o movimento foi apenas em direção a ativos mais conservadores em nome de uma aversão ao risco elevada.

Pesquisa realizada pela rede social Leadr em parceria com a agência de inteligência de dados Píon mostra que 68% dos investidores alteraram sua forma de atuar no mercado após a eclosão da crise. Desses, metade assumiu de fato uma postura mais cautelosa, mas a outra metade optou por um posicionamento mais arrojado. O levantamento foi feito entre os dias 31 de março e 1º de abril e ouviu 1.027 usuários da rede social.

Da base de entrevistados, 78% fizeram investimentos em março, com uma alta predileção por ativos de renda variável, destino de 74% das aplicações, seguido pela renda fixa com 12%. Dentre os que aportaram recursos nas últimas semanas, 43% aumentaram a aposta e passaram a destinar mais dinheiro do que antes da crise, enquanto 27% desaceleraram o ritmo.

Já da fatia de 22% dos respondentes que não investiram nos últimos 30 dias, mas que ao longo de 2020 fizeram algum investimento, 84% apontaram o coronavírus como um impacto importante na decisão de não aplicar no mês passado.

Em relação ao horizonte de investimentos, a maioria (42%) manifestou visão de longo prazo, com expectativa de resgatar somente em prazos acima de cinco anos. Um total de 34% pretende sacar os recursos em até dois anos e 24%, entre dois a cinco anos.

Visões sobre a COVID-19

Além disso, a pesquisa mostrou que a percepção geral dos entrevistados é de que a pandemia será mais severa no Brasil do que em outros países – 79% dos participantes disseram estar pessimistas com as finanças do país, contra 71% que demonstraram preocupação com as contas internacionais. Já no quesito finanças pessoais, o otimismo é um pouco maior, com 43% esperando por efeitos apenas moderados em seus lares.

Sobre a duração da pandemia e seus efeitos na economia, 35% responderam que trabalham com prazos de um a dois anos para a atividade local. Em termos globais, a maior parte das respostas (42%) aponta para impactos do COVID-19 perdurando por seis meses a um ano.

O estudo da Leadr/Píon mostrou ainda que, na avaliação dos participantes, os reflexos econômicos mais intensos em razão do vírus devem se concentrar entre as micro e pequenas empresas. Conforme aumenta a escala da companhia, menor (em termos relativos) o baque, indica a pesquisa.

Por fim, entre as medidas prioritárias que o Estado deve adotar, três respostas, cada uma com aproximadamente 27%, dividiram a preferência – reformas estruturais; crédito às empresas; e proteção à renda do trabalhador. Apenas 11% dos entrevistados se mostraram favoráveis ao afrouxamento das medidas de isolamento social. Outros 6% defenderam o aumento dos gastos públicos.

Fonte: Redação

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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