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Doer

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É indiscutível que Bolsonaro não pode se curvar para um Congresso predominantemente contra a Nação e que defende antes seus interesses próprios, como na decisão tomada que retirara o Coaf do Ministério da Justiça. Se nós eleitores não suportamos vários “políticos” é porque seus comportamentos já ultrapassaram os limites, além de muitos serem investigados. Bolsonaro tem compromisso  com a Nação e seu povo, enquanto o Congresso age no sentido oposto: primeiro os meus, depois os seus. O Congresso não compreendera que Bolsonaro fora eleito não porque o Brasil nunca será vermelho, mas porque basta de corrupção, destruição de nossos ativos e assaltos aos cofres públicos, notadamente do BNDES. Se parte da mídia, aquela comunista, não absorvera a derrota nas urnas, de nada adianta valer-se da vã tentativa de jogar o povo contra seu governo. O povo é fiel e irá as ruas, sempre que necessário.

Na verdade o “sistema” que une a maioria dos congressistas fere a moral dos homens de reputação ilibada, não dando chances a que a “moralização” adentre na classe política.

Por outro lado, todo regime democrático não exige acordos “espúrios”, nem a troca de favores; mas querer que Bolsonaro vá abdicar-se do dever de governar  só porque o Legislativo o ataca, seria não só enveredar-se pelo tortuoso caminho da força, mas afastar-se do consenso e do reconhecimento de que temos hierarquia e, acima de tudo, o respeito à Carta Magna. Medir forças e poder não é só um êrro do Legislativo, mas o afastamento de seus objetivos de apreciar, analisar, propor e votar. Vários animais sabem bem seus lugares e os ocupam com nobreza. Assim, liderar e ser eleito representara a vontade do povo e não do Legislativo. Obstaculizar as votações de matérias atinentes aos intereses do povo e dos investidores/empresários corresponde a uma falta de sentimentos e de amor à Pátria, de covardia e, acima de tudo, de perversidade, custando-nos crer que ainda temos políticos da pior escória. Se há um fosso entre o povo e o Legislativo ou parte dele, a culpa não é só da ideologia, mas do caráter de cada político e seu compromisso com o Brasil.

Será doloroso para o povo saber que certos parlamentares podem estar sentindo a falta da propina; mas nada será mais alentador do que lutar antes para não vermos amanhã um povo disputando carnes de cachorro nas ruas. Todos foram eleitos pelo povo e para efetivar o melhor, não se falando em “Parlamentarismo branco”; afinal são ônus que escolheram livremente assumir em nome do futuro da Nação.

*José Alfredo de Andrade é ex- Conselheiro Federal da OAB/AM  nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 – OAB/AM A-29  

 

Alfredo Andrade

é escritor e advogado, autor do livro Página Virada - Uma leitura crítica sobre o fim da era PT
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