O mercado de câmbio permaneceu pressionado durante todo o dia, em mais uma rodada de nervosismo sobre a economia americana. Para especialistas, o segundo mês consecutivo com re-gistro de diminuição de vagas de trabalho é um sinal forte de que o país está em recessão.
O dólar comercial foi trocado a R$ 1,684 na venda, com avanço de 0,23%, nas últimas operações de sexta-feira. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 1,790 (venda), com acréscimo de 1,12%. No decorrer da sessão de negócios, a cotação chegou a retornar à marca de R$ 1,70 em seu valor máximo. A menor cotação registrada no dia foi R$ 1,680.
O Banco Central rea-lizou seu habitual leilão de câmbio às 12h30 e aceitou ofertas por R$ 1,6835 (taxa de corte). Até quinta-feira, 6, o nível das reservas internacionais era de US$ 193,640 bilhões.
Juros
futuros
As taxas projetadas para 2009 e 2010 voltaram a subir no mercado futuro de juros -que baliza as tesourarias dos bancos- da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros).
Entre os contratos mais negociados, a taxa projetada para abril de 2008 foi mantida em 11,11%; no contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada avançou de 11,78% para 11,90%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada passou de 12,60% para 12,74%.
Mercado
de trabalho
As Bolsas européias fecharam em queda. Os dados sobre o mercado de trabalho nos EUA refe-rentes a fevereiro aumentaram os temores entre os investidores de que a economia americana esteja perto de uma recessão. A ação do Federal Reserve (Fed, o BC americano) para favorecer os bancos trouxe algum alívio, mas não tirou os índices das Bolsas, tanto na Europa como em Wall Street, do vermelho.
A Bolsa de Londres caiu 1,15%, para 5.699,90 pontos; a Bolsa de Paris teve baixa de 1,26%, fechando com 4.618,96 pontos; a Bolsa de Frankfurt perdeu 1,17%, indo para 6.513,99 pontos; a Bolsa de Amsterdã caiu 0,50%, fechando com 435,09 pontos; a Bolsa de Milão teve queda de 1,89%, ficando com 24.673 pontos; e a Bolsa de Zurique caiu 1,32%, para 7.174,15 pontos.
