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Divisa dos Estados Unidos cai 0,4% e fecha cotado a R$ 1,87

O dólar comercial foi negociado a R$ 1,870 para venda, com recuo de 0,37%, nos últimos negócios de ontem. Trata-se da menor cotação desde 25 de julho, logo no início da crise financeira que arrasta os mercados de capitais nos últimos meses. Em um mês, a taxa cambial sofreu desvalorização de 7,7%.
Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 1,990 (venda), com recuo de 1,48% sobre a cotação final anterior.
O mercado de moeda continua sob os efeitos da decisão do Federal Reserve (banco central americano) reduziu os juros básicos da economia americana, que balizam os empréstimos para consumidores e empresas, em 0,50 ponto percentual, para 4,75% ao ano.
Operadores de mesas de câmbio notam uma relativa retração de importadores e exportadores dos negócios, à espera de que os preços da moeda americana se estabilizem em novo patamar.
O Banco Central continua ausente dos negócios, sem realizar o habitual leilão de compra de moeda desde o dia 14 de agosto. Profissionais de corretoras esperavam uma atuação do BC logo que a taxa cambial rompeu o “piso” de R$ 1,90, o que não ocorreu. Para alguns, é sinal de que autoridade monetária está bem mais cautelosa do que o esperado.

Juros futuros

O mercado futuro de juros apontou taxas menores. No contrato de janeiro de 2008, a taxa projetada recuou de 11,06% ontem para 11,04%. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada retraiu de 11,40% para 11,33%. E no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada passou de 11,53% para 11,42%.
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP) subiu 0,19% na segunda quadrissemana de setembro -período de 30 dias até 15/09-, acima do 0,1% no período imediatamente anterior.
As bolsas americanas fecharam em alta, em mais um dia de otimismo inspirado pelo corte de meio ponto percentual na taxa de juros do Federal Reserve.
A expectativa é que a medida barateie o crédito e reative a economia, que deu sinais nas últimas semanas de uma desaceleração acima do esperado.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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