O resgate de títulos acima da emissão de novos papéis foi determinante para a redução da dívida pública interna no mês passado. O estoque total em poder do mercado caiu 2,3%, para R$ 1,171 trilhão. Em relação a dezembro, o aumento é 7,1% (R$ 1,093 trilhão). Os dados foram divulgados na quarta-feira, 21, pelo Tesouro Nacional.
A redução registrada no mês passado foi conseqüência do resgate líquido (volume de títulos resgatados superior aos novos disponibilizados ao mercado) de R$ 39,4 bilhões. No início de cada trimestre há uma concentração elevada de papéis prefixados e, além disso, o final de julho foi marcado pelo início das turbulências no mercado internacional. No dia 26, o Tesouro precisou cancelar um leilão por constatar que os movimentos estavam muito voláteis naquele dia. A queda no estoque da dívida interna só não foi maior devido aos juros incidentes sobre ela.
A apropriação de juros no mês passado totalizou R$ 11,635 bilhões. O valor da dívida interna está ainda abaixo do previsto no PAF (Plano Anual de Financiamento), que prevê que neste ano ela ficará entre R$ 1,230 trilhão e R$ 1,300 trilhão.
Dívida pública cai 2,3% e vai a R$ 1,171 tri em julho
Redação
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