Pesquisar
Close this search box.

Distribuidora Atem dá dicas para circular pelas estradas do Amazonas

Com a pandemia sob controle, as viagens de automóvel para os municípios da Região Metropolitana de Manaus voltaram a crescer. Depois de meses sem ‘rodar’ por grandes distâncias, é bom que os motoristas, que gostam de passear ou precisam ir além dos limites de Manaus, relembrem de todos os cuidados para que possam fazer uma viagem segura. E essas verificações são simples. Basta conferir se a manutenção preventiva indicada pelo fabricante no manual do carro está em dia: checar óleo, catalisador do radiador, calibração dos pneus, olhar se estepe, macaco, chaves e triângulo estão no local, verificar se as luzes do freio e sinalização do carro estão funcionando e não esquecer de abastecer o suficiente para realizar o trajeto pretendido.

“Devem ser observadas e cumpridas as orientações quanto aos itens de revisão orientados pelo fabricante, dispostos no manual do veículo e entregue ao proprietário na hora da aquisição. No geral, nas primeiras três revisões deve-se trocar: óleo do motor, filtro de óleo para motor, filtro de ar para o motor, filtro de combustível, filtro do ar-condicionado, aditivo para radiador, alinhamento, balanceamento e calibração dos pneus”, listou Eliomar Passos de Oliveira, gerente de Qualidade da Distribuidora Atem. Eliomar é engenheiro químico e de segurança do trabalho, mestre em engenharia de recursos da Amazônia, e doutorando em biotecnologia.

Outros motivos que devem ligar os sinais de alerta dos motoristas nas vias do Amazonas, segundo Eliomar, são os buracos nas estradas, um problema que parece ser crônico; a falta de sinalização bem como de acostamento.

Documentos e seguro

Um detalhe, porém, muito importante e que pode evitar problemas, principalmente no bolso do motorista, é a falta de documentos do veículo. Com tantas blitze acontecendo nos mais diversos pontos da cidade, se o veículo estiver sem documentação, ou esta estiver atrasada (sem os pagamentos devidos), pode ser retido e levado ao órgão de fiscalização até que o proprietário realize a regularização da documentação, além deste ser enquadrado em infrações e ter que pagar multas. Tudo isso pode ficar bem caro quando somados os valores de recolhimento de impostos, taxas administrativas, multas da apreensão, estadia do veículo no ‘curral’ e mais ainda se houver multas pendentes.

Eliomar aproveitou para informar sobre qual o melhor seguro deve ser adquirido pelo proprietário do veículo.

“O seguro deve ser o que cobre o valor integral do carro em casos de perda total. Importante verificar qual valor de cobertura a terceiros. Caso necessite usar, precisa saber até quanto a seguradora poderá custear valores aos terceiros envolvidos. É importante comparar e considerar os serviços extras disponíveis e valores de cada seguradora antes de fechar o seguro”, ensinou.

Um dos ‘perigos’ que todos os motoristas, de qualquer tipo de veículo, precisam evitar é a famosa gasolina ‘batizada’ que, além de danificar o motor do veículo, pode deixar o motorista ‘na mão’.

“Certeza sobre um combustível confiável, somente realizando os ensaios de qualidade e verificando os procedimentos de controle do posto, que são todos obrigatórios e regulados por normas da ANP (Agência Nacional de Petróleo). São normas de como realizar e quais equipamentos o posto deve ter para realização dos testes de comprovação de qualidade”, falou.

Toda atenção é pouca

Ainda de acordo com Eliomar, a boa qualidade do etanol é bem fácil de verificar, pois ao lado da bomba de combustível, no posto, está o densímetro cujo nível marca a concentração mínima de álcool por litro. Nele pode também ser observado o aspecto e a cor do etanol hidratado combustível. Para a gasolina comum e aditivada é necessário realizar os testes que são obrigatórios: cor, aspecto, densidade e teor alcoólico. Para o diesel  B S10 e B S500 os testes são: cor, aspecto e densidade. Essas análises certificam o combustível quanto à qualidade, o teste da proveta ainda indica se o volume está de acordo. Esse teste é muito importante e pouco conhecido. É realizado com uma proveta graduada de 1 litro, que o posto precisa ter.

“Outra coisa importante é verificar se o posto possui amostras testemunhais que certificam o produto colocado no tanque. Em todo abastecimento deve-se solicitar a nota fiscal, o comprovante de que você abasteceu ali e, se preciso, te dará a rastreabilidade do combustível abastecido”, falou.

“A Atem Distribuidora possui gerência e equipe técnica especializada que controla e assegura a qualidade dos combustíveis fornecidos desde a aquisição na refinaria até a entrega. Além de dar suporte aos revendedores, realizando análises de forma sistemática nos postos da marca, orientamos e treinamos os gerentes e chefes de pistas quanto às normas de qualidade, segurança e processos”, afirmou. 

Foto/Destaque: Divulgação

Evaldo Ferreira

é repórter do Jornal do Commercio
Compartilhe:​

Qual sua opinião? Deixe seu comentário

Notícias Recentes

Pesquisar