Pesquisar
Close this search box.

Diretora da Anac nega ter sugerido desobediência

A diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu negou ter orientado as companhias aéreas para que não seguissem as normas sobre a redistribuição de vôos do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). Ela foi acusada de ter sugerido que as empresas desobedecessem a ordem do Conac (Conselho de Aviação Civil).
“Não foi o que aconteceu”, afirmou Denise durante depoimento à CPI do Apagão no Senado. “O que eu disse é que receberia o documento das empresas aéreas com as reivindicações e encaminharia ao ministro da Defesa”, disse a diretora.
Segundo relatos, Denise, durante reunião no mês passado, teria sugerido aos representantes das empresas aéreas – entre elas, TAM, Gol, BRA e empresas regionais- que não deveriam aceitar a nova malha aérea definida após o acidente com o Airbus-A320 da TAM.
Denise, porém, rebateu a informação.

Ela afirmou ser favorável à nova malha aérea. Mas não entrou em detalhes. Ressaltou que se a Anac quisesse poderia, sim, divergir das orientações do Conac. “Em tese, se uma agência divergisse de uma proposta política e governamental, não haveria problema algum. Eu defendo um modelo de agência reguladora independente”, afirmou.
A diretora da Anac confirmou ter utilizado passagens aéreas, doadas pela empresa Gol, para viajar aos Estados Unidos.
Na ocasião, Denise foi a Seattle para receber uma aeronave. Mas negou que tenha utilizado passagens aéreas para atividades particulares.
“O entendimento nosso é que haveria economia para o erário (recursos públicos)”, afirmou a diretora, referindo-se especificamente à viagem aos Estados Unidos. Denise disse ter utilizado 35 passagens aéreas a trabalho -15 doadas pela Gol e 20 pela TAM. “Como é ida e volta, tem que dividir por dois”, disse.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:​

Qual sua opinião? Deixe seu comentário

Notícias Recentes

Pesquisar