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Diretor da Yamaha vai à Fieam e fala sobre ZFM

“O desafio que a planta do Polo Industrial de Manaustem é desenvolver recursos humanos e dar oportunidade ao crescimento das pessoas para adquirirem mais conhecimento, habilidade, técnica e tecnologia. Assim, esperamos que os trabalhadores alcancem patamar de informações industriais e tecnológicas mais elevadas”, declarou o diretor executivo da Yamaha Motor da Amazônia, responsável pela planta de Manaus, Seijiro Teramae, em visita ao presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Antonio Silva.
O encontro ocorreu na sede da organização e contou com a presença do presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e Material Elétrico de Manaus, Athaydes Mariano Félix, que também é 1º vice-presidente da Fieam, e do diretor da Divisão Administrativa Financeira da Yamaha Manaus, Genoir Pierosan.
Antonio Silva ressaltou que a casa da indústria amazonense está de portas abertas para atender à demanda da Yamaha, bem como de todas as empresas do segmento de duas rodas.

Yamaha

O setor é o segundo de maior empregabilidade no PIM (Polo Industrial de Manaus), com 18.450 trabalhadores, sendo 2.200 inseridos no quadro de funcionários da Yamaha.
“Temos interesse na permanência da Yamaha no Amazonas, gerando emprego e renda à nossa população. Para isso, o Sistema Fiam disponibiliza a educação profissional ao trabalhador nas escolas do Senai, e esporte, lazer, cultura e educação básica nas unidades do Sesi e no Clube do Trabalhador para industriários e seus dependentes. Todo este portfólio de serviços visa o fortalecimento das indústrias, sustentabilidade e competitividade dos produtos fabricados no PIM”, disse o presidente da Fieam.
Teramae ressaltou que desde a crise financeira mundial de 2008 a empresa teve retração, com queda de produção e receita. Porém, com a política de gestão e qualidade a Yamaha continua buscando a retomada do crescimento e da rentabilidade.
“Só conseguimos oferecer produtos e sonhar se tivermos rentabilidade, pois sem isso as nossas perspectivas de futuro ficam reduzidas. Para elevar o retorno dos negócios da Yamaha estamos acompanhando os resultados e motivando nossa equipe”, avalia o diretor da Yamaha, enfatizando que em apenas dois meses em Manaus, observa o envolvimento dos trabalhadores no compromisso de melhorar os resultados dos anos anteriores.

Duas Rodas

O presidente da Fieam, Antonio Silva, fez uma rápida contextualização do cenário econômico brasileiro ao diretor japonês, relembrando um dos motivos que impactaram em 2012 as empresas do segmento de Duas Rodas instaladas no PIM.
“As medidas do governo federal aplicadas em 2012, como a redução do crédito ao cidadão para compra de motocicletas e automóveis, limitando o pagamento da entrada em pelo menos 30% e diminuição do parcelamento, atingiu o poder de compra da população, ocasionando mudança na indústria”, explicou Silva, lembrando que o mercado teve desaquecimento produtivo e comercial no ano passado.

Retração

Os resultados dessas medidas foram retração da indústria de Duas Rodas, diminuição da capacidade produtiva das fábricas, a adesão de férias coletivas e de demissão no setor.
O presidente da Fieam foi além das apresentações da entidade, dos incentivos do PIM e da economia brasileira e local. Antonio Silva sugeriu o estudo e avaliação do executivo da Yamaha à proposta de ampliar a cadeia de fornecedoras locais à empresa.
“É importante o mapeamento das necessidades por produtos, insumos e serviços da Yamaha para que possamos motivar o início de algumas parcerias. Com o relatório das demandas poderemos chamar os atores de cada segmento apontado para analisar e viabilizar essas parcerias que trarão vagas de emprego ao Amazonas, bem como crescimento à Yamaha”, ponderou Silva.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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