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Dilma pede ao povo que não pare de consumir

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Como Lula em 2008, a presidente Dilma Rousseff pediu na manhã de ontem que o brasileiro não deixe de consumir, como forma de ajudar a proteger o Brasil da crise econômica internacional. Em entrevista no Palácio do Planalto, ela afirmou que não é um momento para “brincar e sair por aí gastando o que não temos”, porque o Brasil não é “uma ilha isolada no mundo” e não está “imune” às turbulências econômicas do mundo, mas que o consumo deve continuar porque o país não passa por “nenhuma ameaça”.
Em 2008, a política adotada pelo governo Lula para reagir à crise financeira internacional foi turbinar o consumo interno com isenções de impostos e ampliação de programas de redistribuição de renda.
A presidente fez um apelo para que todos os segmentos da sociedade tenham “muita tranquilidade, muita calma e nenhum excesso”.

“Política Sóbria”

Dilma voltou a afirmar que o Brasil está em uma situação “muito mais sólida” do que em 2008, na última crise financeira. A presidente também reforçou que os bancos brasileiros, públicos e privados, estão “robustos” porque praticaram uma “política muito sóbria”.
Afirmou também que o mercado interno é uma “grande vantagem” que o país tem. “Estamos incentivando e tomando todas as medidas para que práticas de concorrências desleais não nos afetem”, disse.
Mesmo assim, a presidente disse esperar que os EUA e Europa se recuperem, para que voltem a consumir como antes. A presidente criticou a falta de política fiscal na Europa e EUA, disse que eles devem “tomar providências”, não o Brasil. Disse, no entanto, que o Brasil, “sem alvoroço”, tomará todas as “medidas necessárias para continuar sua trajetória”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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