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Dia de Finados aquece indústria e comércio

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O Dia de Finados, que acontece em 2 de novembro, deve aquecer a produção e venda de velas e flores na cidade. A indústria e o comércio projetam alta de até 60% nos negócios, no próximo mês, num comparativo com o mesmo período do ano passado.

Para o gerente comercial da Velas Rubi da Amazônia, Eraldo Gudes de Oliveira, o mercado local tem superado as expectativas de venda e deve crescer 15%, em 2007 em relação a 2006. Segundo Guedes, apesar de manter a estabilidade na receita durante o ano com outras datas comemorativas o foco da produção concentra-se entre setembro e novembro.

A empresa está trabalhando para comercializar em torno de 110 mil caixas neste período, equivalente a confecção de aproximadamente 21,120 milhões de unidades e consumo de 465 toneladas de parafina. “Nossas vendas giram em torno de 20 mil caixotes por mês, mas devemos dobrar este número até a primeira semana de novembro” disse.
De acordo com Guedes, a Rubi detém atualmente 60% do market share local e deve aumentar este percentual no próximo ano.

Geração de renda

Outra indústria de velas que espera incrementar os negócios em novembro é a D’Luz. De acordo com a gerente comercial, Valdereza Melo Eugênio, as vendas devem crescer 60%, ante mesmo período de 2006.

Com clientes espalhados pelo interior do Amazonas e Estados de Roraima, Rondônia, Pará e Acre, a fábrica recebeu pedidos com até dois meses de antecedência. Para atender esta demanda, a gerente disse que aumentou em 300% o corpo de colaboradores. “Estamos trabalhando em dois turnos para darmos conta”, salientou.

Valdereza observou que além das velas simples, brancas, o mercado segue uma tendência que prima cada vez mais por velas decorativas, aromáticas e de cores variadas, o que lhe garante também, um incremento esperado para o fim do ano.

Flores naturais devem ­conquistar consumidor

No mesmo compasso das velas, as flores também deverão ter destaque no mês dos finados. A empresária Key Nagai, proprietária da Flora Tropical, uma das mais antigas floriculturas de Manaus, estimou que em novembro as vendas cresçam em média 30% em relação ao mesmo período do passado.

De acordo com a floricultora, as flores naturais devem ser mais requisitadas que as artificiais, por isso, está preparando crucifixos, a partir de R$ 50, grinaldas, por R$ 65, diversos ramalhetes e arranjos de flores variadas. “O gosto do manauense mudou e a economia local se tornou mais sólida. Hoje é possível se presentear os entes queridos falecidos com produtos de alta qualidade”, afirmou.
Há quase 25 anos no mercado de flores, a empresária disse que a concorrência aumentou bastante mas o produto é o mesmo encontrado em qualquer estabelecimento similar. “O diferencial que temos é tratamento. Buscamos nos destacar pelo serviço”, concluiu.

Projeção positiva

Para a empresária Terezita Carvalho Sarquis, proprietária da Ita Flores e Decorações, o Dia de Finados deste ano vai render resultados positivos para o segmento. Ela espera um acréscimo de 25% em vendas de novembro, ante igual período de 2006.

Segundo Sarquis, as flores naturais são mais vendidas que as artificiais no dia e os crisântemos, como monsenhores, margaridas e cravos, são os mais procurados. “Por apresentarem um aspecto de claridade, pureza e paz, as pessoas preferem estas flores para homenagearem seus entes queridos” disse.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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