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Dia das Crianças tem bons resultados para os shoppings

Dia das Crianças tem bons resultados para os shoppings

Os shoppings centers ganharam um fôlego de 5% a 10% no volume de vendas com as vendas do Dia das Crianças. Atrás apenas da Black Friday e o Natal, a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) havia projetado que o período teria o melhor resultado de vendas entre as  datas comemorativas de 2020, depois da que foram prejudicadas pela pandemia. 

A entidade previa uma queda 15% menor em relação ao ano passado, considerada como pequena, do ponto de vista da crise gerada pelas condições impostas aos shoppings centers. Apesar de não ter fechado o levantamento junto aos associados, em Manaus, o fluxo de pessoas nos shoppings indicou aquecimento do setor considerados positivos. 

“O Sumaúma teve um balanço positivo do Dia das Crianças, superou as expectativas e pode-se dizer que evidenciou um cenário que serve de indicativo para os próximos meses. Em novembro temos Black Friday e, em seguida, o Natal, e nossa expectativa segue positiva de vendas aquecidas”, considera Bruno Barros, superintendente do Sumaúma Park Shopping.

Sem falar em números, ele diz que alguns fatores impulsionaram as vendas no Dia das Crianças como, promoções, descontos especiais e a campanha do shopping “Feliz Como uma Criança” que teve um importante papel no fomento da economia. Nesta estratégia, o cliente efetuava R$ 200 em compras e ganhava um cupom para concorrer ao sorteio de um carro 0km.

“Ainda como parte da estratégia, contamos com a parceria do programa Mesa Brasil, que possibilitou a adesão de mais clientes dispostos a doar alimentos não perecíveis em troca do cupom de sorteio do carro. Conseguimos totalizar mais de 2 toneladas de alimentos que foram doados às instituições que o Mesa Brasil presta apoio. Ou seja, uma iniciativa que beneficiou todos os lados, desde os clientes, até os lojistas e instituições. Com o empenho de todos, os negócios aconteceram e nos tornamos ainda mais otimistas em relação às vendas neste segundo semestre”.

André Gesta, presidente da Alasc ( Associação dos Lojistas do Amazonas Shopping Center), também avaliou positivamente a data. “Conversando com alguns lojistas nesta semana, eles afirmaram que foi muito bom no geral, especialmente nas lojas de produto infantil e no setor de alimentação. Algumas lojas já consideram até agora, como a melhor data do ano”.

O feriado imprensado foi o grande motivador levando as pessoas até esses centros comerciais. Com a insegurança de muitos que ainda temem viajar o consumidor aproveitou para ir às compras com os pequenos. “Um comportamento que já era esperado. Quem não viajou acabou consumindo por aqui”.

Sem números fechados, André garante que algumas operações tiveram crescimento de 5% a 10% em relação ao ano passado. “Apesar de algumas lojas ainda conviverem com a falta de determinados produtos em relação aos fabricantes devido a pandemia, e o tempo de transporte até Manaus, no geral, a data trouxe otimismo para o setor”.

Tendência

A data confirma retomada gradual das vendas nos shopping centers do país. Apesar da semana que antecede a data ter apresentado queda de 20,2% nas vendas em relação ao ano passado, é o melhor resultado entre as datas comemorativas ao longo da pandemia, refletindo a recuperação contínua do setor desde o início da reabertura, os shopping centers têm registrado recuperação nas vendas e o Dia das Crianças comprovou essa tendência. 

O levantamento é da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers). Já as lojas de rua, tiveram uma baixa de 15,4% no período do Dia das Crianças em relação à mesma data do ano anterior. Os dados são do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) . Já o valor do ticket médio de presentes infantis em shoppings, de R$ 188 foi 1,5 vez maior do que nas lojas de rua, e cresceu 2,8% em relação ao ano de 2019, enquanto o ticket das lojas de rua teve alta de 6%. “Em todas as regiões do Brasil, cada uma em seu ritmo, temos percebido a recuperação das vendas. E a cada data comemorativa observamos que o setor segue uma tendência de retomada”, afirma Glauco Humai, presidente da Abrasce

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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