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Devedores têm entre 30 e 39 anos

A maioria dos brasileiros inadimplentes em julho tinha entre 30 a 39 anos, aponta levantamento divulgado nesta terça-feira (13) pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).
De acordo com o estudo, realizado mensalmente com mais de 150 milhões de CPFs, 23,30% dos cadastros negativos concentrava-se nos consumidores com essa faixa etária, seguidos de perto pelos que tem mais de 65 anos (22,28%). Em terceiro lugar ficou a faixa etária de 40 a 49 anos, com participação de 16,38%.
“Na faixa dos 30 anos, as pessoas já são chefes de família e têm um número maior de compromissos a pagar, como aluguel, água, luz etc. Todos esses fatores aliados à falta de planejamento orçamentário, que ainda não faz parte da cultura do brasileiro, impactam negativamente na capacidade de pagamento”, explica, em nota, o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges.
Em relação à inadimplência dos idosos, Borges explica, na divulgação, que as principais causas são diminuição da renda real com a aposentadoria, aumento das despesas com remédios e planos de saúde, facilidade para contrair empréstimos consignados e a prática de emprestar o nome para terceiros (geralmente familiares) realizarem compras a prazo.
O indicador de julho confirma, ainda, tendência apresentada desde o início do ano e revela que a inadimplência no comércio continua concentrada nas dívidas com valores acima de R$ 500, com participação de 48,97%, diz o SPC.
Em segundo lugar vêm as dívidas com valor de R$ 100 a R$ 250, com participação de 18,55%. As dívidas entre R$ 250 e R$ 500 e até R$ 100 ficaram com a mesma participação cada, de 16,24%.

Dívida do consumidor cai novamente

A inflação fez o indicador de inadimplência do consumidor iniciar o segundo semestre em queda de 3,5%, informou hoje a Serasa Experian. Foi o segundo mês seguido de queda do índice, e a menor variação mensal para julho desde 2006.
De acordo com economistas da Serasa, a queda de julho é resultado da busca do consumidor pela renegociação de dívidas e da atitude cautelosa de evitar a aquisição de novos bens e serviços.
“A redução do poder aquisitivo, por conta da inflação, foi determinante para essa mudança de comportamento”, afirmam os especialistas, em nota.
Na comparação anual, o indicador registrou redução de 5%, enquanto no acumulado dos sete primeiros meses de 2013, o avanço é de 4%.
No primeiro semestre do ano, o índice cresceu 5,6%.
Segundo a Serasa, as dívidas não bancárias (com lojas, cartões de crédito e financeiras, por exemplo), com queda de 8,7%, e a inadimplência com os bancos, com redução de 2,2%, foram as responsáveis pela queda do indicador no mês passado.
Já os cheques sem fundos registraram alta de 16,3% em julho ante junho, enquanto os títulos protestados cresceram 8,4%.
O valor médio das dívidas não bancárias caiu 8,4% no acumulado do ano, passando de R$ 351,20 para R$ 321,80. Já os cheques sem fundos tiveram alta de 10,3% no valor, de R$ 1.476,45 para R$ 1.627,82.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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