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De forma muito tímida, parte da mídia derrotada nas urnas, começa a reconhecer o surgimento de alguns pontos positivos antes de Bolsonaro completar 90 dias de governo; o que nem de longe se compara com 14 anos dos lulopetistas. Neste aspecto, convém registrar a pequena queda de popularidade do Presidente, o que só serve de estímulo e reconhecimento de que há muito o que mudar, realizar e até plantar para um futuro próximo. A mídia brasileira se compõe de jornalistas, articulistas, historiadores, ex-políticos, economistas; enfim, de várias formadores de opinião, aos quais compete, individualmente, dar sua efetiva contribuição para o bem e não para o mal.

Induvidoso não reconhecer que o leilão de aeroportos não fora um sucesso; algo até acima do esperado; bem como o fato do índice Bovespa ter batido nos 100 mil pontos. O País iniciará um novo ciclo, após a volta de Bolsonaro dos EUA, com a luta pela aprovação da reforma da Previdência, cuja batalha é de todos, inclusive dos senhores governadores dos estados, prefeitos etc. Esse otimismo é endossado por recente estudo que revela ter voltado a crescer a classe C, que mais precavida passara a levar em conta o “custo-benefício” na hora da compra. Conforme estudo do Instituto Lokomotiva: “o consumo agora não vai estar mais ligado ao acesso a qualquer custo, à ostentação; mas sim à performance e à relevância de cada produto”.

E, nós acrescentamos: à qualidade e tempo de duração, além do efetivo conhecimento da utilidade de cada um. Contudo, esse efetivo retorno se fulcra também nos avanços econômicos que a população aguarda para se afastar de vez a pior crise já enfrentada e, ainda, pendente de solução em alguns segmentos, como o alto índice de desempregados e a criminalidade ostensiva.

Mas outros fatores importantes ocorreram, destacando-se a visita de Bolsonaro aos EUA, esperando-se que resultados positivos ocorram, até porque o Brasil firmara  acordo para o uso comercial da base de Alcântara pelos EUA e eliminara a obtenção de vistos para a entrada de americanos, canadenses, australianos, etc., em nosso País; esperando que Trump seja decisivo para o Brasil ingressar na OCDE, o chamado “clube dos ricos”, já que é considerado aliado preferencial extra da OTAN. Afinal, sejamos realistas: para quem ficara 25 anos distante dos EUA, devido a Presidentes antiamericanos; reencontrar  o velho parceiro poderá ser a união do útil aos benefícios que só poderão ser conquistados com nossos esforços, notadamente do Congresso Nacional, de quem se espera a celeridade na apreciação do projeto das reformas da Previdência e dos militares, já estando a primeira na CCJ.

Apesar de 171 deputados e 27 senadores terem criado uma frente parlamentar visando formular outro texto, aguarda-se que o bom senso, a objetividade e a necessidade falem mais alto, demonstrando assim os congressistas que o objetivo é o mesmo e que não esqueceram da humildade como norteadora do verdadeiro saber. Acreditemos, pois só assim muitos ressuscitarão das cinzas.

*José Alfredo Andrade é ex- Conselheiro Federal da OAB/AM  nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 – OAB/AM A-29 – Email: [email protected]

Alfredo Andrade

é escritor e advogado, autor do livro Página Virada - Uma leitura crítica sobre o fim da era PT
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