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Desoneração do trigo segura o preço do pão, dizem padarias

A decisão do governo federal de desonerar o setor de trigo do pagamento de PIS e Cofins vai segurar o preço do pão, mas não vai resultar em queda dos valores, afirma Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo.
Segundo ele, a medida do governo não atinge a maioria das padarias, que não pagam PIS e Cofins, pois estão no sistema de tributação SuperSimples.
A proposta do governo zerou PIS e Cofins para o trigo in natura, farinha de trigo, e pão francês, que hoje têm alíquota de 9,25%, além de outras medidas.
A isenção vale até o fim do ano, quando será avaliado se houve benefícios para o consumidor. “A redução da alíquota de importação deve ajudar a segurar os aumentos, mas não acreditamos em queda de preços. O Brasil precisaria ter uma reserva de farinha de trigo. Aliás, lutamos há muito tempo para que o Brasil tenha mais plantio de trigo. A crise atual pode até ser freada, mas o que faremos com as próximas?”, afirmou Chiquinho.
Na quinta-feira o governo informou que pode estender os benefícios fiscais para reduzir o custo na produção do pão francês, caso eles sejam repassados para o consumidor final. Para isso, se espera uma redução de preços na casa de 9% a 10%,
Em relação ao pão, além da queda no PIS/Cofins, o governo decidiu baratear o transporte do trigo que vem sendo importado dos Estados Unidos e do Canadá para compensar a falta de importações da Argentina. O custo do frete cairá 25% com a isenção de uma taxa destinada ao Fundo de Renovação da Marinha Mercante.
Por fim, o governo estendeu o prazo para importação de trigo de fora do Mercosul com tarifa zero, que passou de 30 de junho para 31 de agosto.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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