Entre tantas siglas lançadas no mercado e já consagradas como: ERP, BI, CRM, BPM, entre outras, eis que surge a Master Data Management (MDM). Não acredito que seja apenas um modismo do mercado a sigla MDM e acho que veio para ficar. Na Wikipedia, famosa enciclopédia livre da Internet, já consta uma definição um tanto quanto filosófica. Outros a descrevem simplesmente como um conceito para gestão de dados.
Eu, particularmente, acredito que MDM seja uma estratégia continuada e muito definida, na qual é possível se organizar os dados e submetê-los a regras internas ou mesmo a algumas regras de mercado como Sarbanes-Oxley, Basiléia II, entre outras. Isso tudo com o objetivo da atualização, validação, padronização ou até mesmo para confirmar a data de validade deste dado.
Trazendo essa definição para o cenário corporativo mundial, podemos notar uma competição cada vez mais acirrada no mercado e as empresas buscando mais agilidade na tomada de decisões e se adaptando a novos negócios. Portanto, é fundamental a adoção de uma estratégia, como a MDM, que garanta essa agilidade, com segurança das informações obtidas.
Vale ressaltar que a implementação desta estratégia depende muito mais de um claro entendimento sobre quais são os dados relevantes para as companhias, quais os procedimentos serão adotados em caso de não-conformidade e da definição clara das regras a que os dados são submetidos do que unicamente da tecnologia.
Assim sendo, acredito que o sucesso da implantação de uma plataforma de gerenciamento de dados (MDM) deve-se a continuidade do trabalho de gestão das não-conformidades e a administração das regras e padrões existentes ou a criação de novos conceitos, que traduzam melhor o cenário atual das corporações ou qualquer mudança no segmento em que elas atuam.
WAGNER MATHEUS Diretor Geral da TRD Marketing Solutions, empresa brasileira especializada em Marketing Direto.