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Desenvolvimento sustentável é inviável sem conhecimento

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O governador Eduardo Braga afirmou ontem, em Brasília, na abertura do 2º Encontro Nacional dos Povos das Florestas, que a defesa e o desenvolvimento sustentável da Amazônia passa, essencialmente , pelo conhecimento, e apontou a necessidade da realização de mais investimentos em ciência e tecnologia para o aprimoramento e multiplicação do saber, e efetiva conversão dos recursos em riquezas.
Braga disse, ainda, que a Amazônia precisa ser olhada com mais atenção e carinho pelos próprios brasileiros, porque “a Amazônia não é só floresta, mas sim uma área complexa que abriga milhões de brasileiros”, que precisam do apoio de políticas públicas capazes de assegurar a sua sobrevivência de forma digna, sem a degradação do meio ambiente.
“Não basta apenas demarcar terras indígenas e criar unidades de conservação para que se tenha a preservação do meio ambiente. É necessário olhar para os que habitam na floresta e garantir-lhes condições adequadas de vida, utilizando, no caso da Amazônia, a tecnologia a nosso favor”, argumentou, revelando que a meta do governo do Amazonas é fechar o exercício de 2007 beneficiando 2.080 famílias com o programa Bolsa Floresta, que paga a título de incentivo uma espécie de recompensa mensal às pessoas que se comprometem a trabalhar pelo desmatamento zero.
Além de pontuar as ações já colocadas em prática no Amazonas para dinamizar o aproveitamento racional dos seus recursos naturais, Braga lembrou que os projetos implementados e em implementação no Estado são fundamentados nos aspectos econômicos, sociais, ambientais e tecnológicos. O governador destacou que o seu governo está fazendo “o dever de casa” e citou como exemplo o curso de capacitação profissional destinado aos jovens que já está sendo desenvolvido em 300 escolas do interior do Estado.
Tal iniciativa, de acordo com o governador, é voltada para o ensino médio rural e está abrindo as fronteiras do conhecimento para 10 mil jovens, por meio de aulas por IP/TV banda larga digital.
Aproveitando dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Braga lembrou que o Amazonas conta hoje com 98% das suas florestas naturais preservadas. Disse, ainda, que os números do instituto revelam, também, que houve redução de 51% no índice de desmatamento no Estado entre 2003 e 2006, e atribuiu os bons resultados à criação das reservas ambientais e a demarcação de terras indígenas. “Hoje, o Amazonas conta com 17 mil hectares de unidades de conservação que estão e vão continuar trabalhando na defesa do clima no planeta e o projeto Zona Franca Verde vem contribuindo para a conservação e melhoria da qualidade de vida das pessoas no Estado”, disse.

Programa

Desmatamento zero

Incentivo

Recompensa mensal

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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