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Demanda por combustível deve elevar em 10% negócios

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O crescente aumento da frota de veículos no Amazonas, a construção de emprewendimentos importantes como o gasoduto Urucu-Manaus e o adensamento da cadeia logística que abastece a indústria local fazem com que as distribuidoras de combustíveis do Estado apostem em um crescimento de até 10% nas vendas deste ano, em relação ao ano passado.

Uma das empresas que trabalham com a perspectiva de alta comercial é a Atem Distribuidora de Petróleo, que soma hoje 45 contratos com postos de combustível no Amazonas, sendo 25 na capital e 20 no interior. De acordo com o diretor-presidente da empresa, Naidson Atem, só no acumulado deste ano a distribuidora fechou oito contratos em Manaus, que significam mais oito postos de gasolina com a bandeira da corporação. “Terminamos o ano passado com 17 postos contratados na cidade e hoje estamos com 25. É um bom crescimento em poucos meses”, avaliou.
Na opinião do empresário, a transformação da capital amazonense e de outros municípios em “canteiros de obras” está aquecendo o mercado de derivados de petróleo, já que o transporte de máquinas se tornou uma necessidade. Além da construção civil, Naidson observou que a demanda das indústrias pelos serviços de transporte só aumenta.

Outro aspecto favorável ao setor, segundo o executivo, é o crescimento da frota de automóveis no Estado. Conforme dados do Detran-AM (Departamento Estadual de Trânsito), a média mensal de emplacamentos foi superior a 5.000 veículos no primeiro semestre de 2007.

Para o gerente-geral da Reman (Refinaria Isaac Sabbá), Augusto Cesar de Carvalho, o crescimento expressivo das vendas de carros é resultado de uma elevação na renda do trabalhador amazonense e das condições de financiamento criadas pela atual conjuntura econômica do país.

Como reflexo desses fatores, de janeiro a setembro deste ano a refinaria computou um aumento de 5% nas vendas de gasolina para as distribuidoras, ante o mesmo período do ano passado. “Esses 5% representam um adicional de 25 milhões de litros”, explicou.

Marca Atem quer atingir 50 postos

De acordo com o gerente administrativo da Atem, Ricardo Dias, até o fim do ano a distribuidora vai estar com a sua marca em 50 postos no Amazonas, que devem gerar um acréscimo de 8% sobre o faturamento de 2006.
Segundo o diretor-presidente da organização, o desempenho da Atem tende a se tornar ainda mais expressivo nos próximos anos. Isso porque até fevereiro de 2008 a distribuidora passa a funcionar em uma nova sede na rua Pajurá (Vila Buriti) que vai estar interligada à Reman, permitindo que a empresa tenha sua própria base primária e armazene os combustíveis em oito tanques, cada um com capacidade para receber 9.260 metros cúbicos.

Novo empreendimento

Resultado de investimentos de R$ 12 milhões, o empreendimento terá 160 mil metros quadrados e vai proporcionar uma economia mensal de R$ 150 mil à empresa, que hoje precisa pagar uma espécie de ‘aluguel’ para armazenar os R$ 12 milhões de litros comprados mensalmente da refinaria nos tanques da BR Distribuidora e da Petróleo Sabbá. “Estamos apostando na base primária para dobrar nosso faturamento até 2009 e garantir nosso futuro. Além da economia, teremos o conforto de trabalhar ‘dentro de casa’. As duas distribuidoras que nos permitem armazenar hoje têm um volume de trabalho muito grande que atrapalha as nossas operações”, disse Naidson Atem.

A nova sede da Atem Distribuidora ficará localizada na rua Pajurá, na Vila Buriti (zona Sul), ao lado da atual sede da empresa.

Equador projeta fechar ano no azul

Outra distribuidora que espera fechar o ano ‘no azul’ é a Equador Petróleo. Após um crescimento contido no primeiro semestre em virtude da seca dos rios e das chuvas no Estado de Rondônia, a empresa estima um incremento de 10% sobre o ano passado. “Nos seis primeiros meses crescemos 5% em relação ao mesmo intervalo de 2006, porque esse é um período em que as vendas são fracas. As chuvas de Rondônia atrapalham a

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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