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Deflação perde força entre famílias de baixa renda

A deflação perdeu força entre as famílias de baixa renda em julho. É o que mostra o IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1), voltado para famílias com renda mensal até 2,5 salários mínimos, e que mostrou queda de 0,25% em julho, após cair 0,31% em junho. Com este resultado, o índice acumula altas de 3,39% no ano e de 6,49% em 12 meses. Os números são da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
A taxa do IPC-C1 em julho também ficou abaixo da variação média de preços entre famílias mais abastadas, com renda mensal entre um e 33 salários mínimos. Mensurada pelo IPC-BR (Índice de Preços ao Consumidor – Brasil), a queda foi de 0,04% no mesmo mês. As taxas de inflação acumulada no ano e em 12 meses do IPC-C1 também foram menores do que as apresentadas pelo IPC-BR, que acumula elevações de 3,75% e de 6,58%, respectivamente no ano e em 12 meses até julho.
Duas das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice tiveram acréscimos em suas taxas de variação de preços. É o caso de Alimentação (de -1,20% para -0,92%) e Despesas Diversas (de 0,11% para 0,20%). Isso porque houve queda mais fraca e aceleração de preços em itens importantes em cada uma destas classes de despesa, respectivamente em frutas (de -8,11% para -2,03%) e em alimento para animais domésticos (de 1,10% para 2,06%).
Os outros grupos tiveram desaceleração de preços, e contribuíram para a continuidade de taxa negativa no indicador em julho. É o caso de Transportes (de 0,19% para 0,02%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,39% para 0,11%), Vestuário (de 0,77% para 0,52%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,35% para 0,18%) e Habitação (de 0,32% para 0,29%).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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