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Déficit comercial cresce 4% e fica em US$ 27 bi em junho

O déficit da balança comercial dos Estados Unidos teve aumento de 4% em junho, chegando a US$ 27 bilhões, na comparação com maio deste ano, quando estava em US$ 26 bilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Departamento do Comércio.
O aumento do déficit, segundo o departamento, refletiu a alta nas importações, a primeira em quase um ano -o que foi recebido pelos analistas como sinal positivo, de que a demanda no país pode estar ganhando força.
As exportações também cresceram, dado também visto com relativo otimismo, podendo sinalizar o início de uma recuperação também na demanda global.
As importações de bens e serviços cresceram 2,3%, para US$ 152.8 bilhões. o aumento de 23,8% no valor pago pelo petróleo, que chegou a US$ 21.5 bilhões, influenciou o aumento. Foi o maior gasto do ano, refletindo uma alta no volume e nos preços da commodity. Também tiveram destaque as importações de produtos como automóveis, computadores e aviões comerciais.
As exportações, por sua vez, cresceram 2%, para US$ 125.8 bilhões.
O déficit na balança comercial americana está atualmente em uma taxa anualizada de US$ 345 bilhões -cerca de metade dos US$ 695.9 bilhões referentes a todo o ano passado.
O déficit comercial dos EUA com a China cresceu 5,4% em junho, para US$ 18.4 bilhões, maior nível desde janeiro. No ano, no entanto, o déficit com o país asiático está 13,1% abaixo do ritmo verificado em 2008.

Casas usadas

As vendas de casas usadas nos Estados Unidos registraram um avanço de 3,8%, para uma taxa anualizada de 4,76 milhões de unidades, no segundo trimestre deste ano, contra, 4,58 milhões no primeiro trimestre, segundo dados divulgados ontem pela NAR (Associação Nacional dos Corretores de Imóveis, na sigla em inglês).
Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, no entanto, houve uma queda de 2,9% -entre abril e junho de 2008 a taxa anualizada de vendas de imóveis usados estava em 4,90 milhões de unidades.
Segundo o economista da NAR, Lawrence Yun, o resultado das vendas parece não ser apenas ocasional, mas sim sustentável. “Com juros baixos, preços baixos e um benefício fiscal para a compra da primeira casa, vimos aumentos saudáveis nas vendas de imóveis residenciais, o que é um sinal positivo para a economia”. afirmou.
A pesquisa da NAR mostrou que, no trimestre passado, 39 Estados americanos registraram avanço nas vendas em relação ao período de janeiro a março deste ano, enquanto outros nove tiveram crescimento mesmo na comparação com o segundo trimestre de 2008.
Yun destacou que as vendas nos Estados de Arizona, Nevada e Flórida, bem como diversas áreas em Estados como Maryland, Nebraska e no Distrito de Columbia (onde fica a capital, Washington), tiveram um desempenho sustentável. “Recentemente vimos ganhos robustos em Idaho, Utah, Novo México, Washington, Havaí, Nova York, Nova Jersey, Maine, Vermont, Wisconsin, Indiana, Dakota do Sul e Montana”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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